Um homem diferente
Trabalhava distintamente.
Fora do normal,
Fora do convencional.
Buscava o conhecimento,
Nada de programas do momento,
Queria algo transcendente,
Algo permanente.
Por isso era um homem diferente,
Pois era algo que ficava em sua mente
E de lá não queria sair,
Sair para um mundo indecente.
Via as pessoas se imitar
Com vários métodos de manipular
Mentes pequenas e fracas,
Pessoas indefesas.
Mas elas preferiam ser mímicos
Do que ser autênticos...
Ser meras sombras deformadas
Do que a forma melhorada.
Simplesmente ser uma sombra,
Sem voz, sem sintomas.
Apenas um esboço da realidade
Uma cópia com deformidades.
E assim iam...
Como mímicos atrás de tendências,
Tendências musicais e artísticas
Além de tendências vida.
Por isso esse homem era diferente
Por ser algo que estava ausente.
Não apenas uma cópia sem expressão
Um mimico atrás da produção.
Contudo ele sabia,
Que o mimico em tudo vivia,
Se informava e comunicava
Sem som e sem voz.
Apenas com gestos entendiam
Prazeres que trabalhador não sabia.
Por isso o homem se isolava,
Se abstraia dos mímicos surgiam.
E apesar de todo o seu conhecimento
De algo ele sabia
Que se não tomasse cuidado ele se convertia
Sem cor e sem voz ele ficaria.
Sem expressão, sem ação
Algo que ele não queria.
Por isso se declinou
Ele logo voltou a ser o trabalhador.
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