domingo, 3 de março de 2013

O eu oculto


Tantos segredos ocultos
Guardados além das sete chaves
Comprimidos em um canto
Presos juntos com os sentimentos.

Mas naturalmente agimos,
Sim, como se eles não existissem.
No entanto, no nosso intimo damos espaço
Espaço para manisfestar a verdadeira realidade.

E a vida continua
E segredos silenciados,
Fechados a toda pressão
Presos a beira da solidão.

Uma prisão de sentimentos
Com bloqueios mentais
Paredes de carne
Na segurança máxima.

Mas em um momento,
Como se todos esses bloqueios não segurassem,
E, por causa da muita pressão causada,
Todos os bloqueios explodem.

E, num piscar de olhos,
A pessoa começa a revelar os desejos,
Os sentimentos ocultos,
A verdade escondida.

E assim começa a ver o verdadeiro eu
O realista e o fantasioso,
O verdadeiro e o mentiroso
O ser aprisionado.

Assim, as pessoas conseguem ver
Ver aquilo que nunca viram de uma pessoa
Ou somente desconfiaram por muito tempo,
Mas por uma questão moral não perguntam.

Mesmo com todo esse rompimento,
Tenta-se reconstruir a prisão
E voltar ser aquele que estava escondido,
Sim, aquele que estava mascarado.

A mascara que esconde a realidade
O qual a pessoa esta acostumada,
Pois nem todos estão preparadas para essa realidade
Nem mesmo a própria pessoa.

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