sábado, 30 de março de 2013
O livro
Lendo um livro...
Em que algumas páginas ainda estão em branco
E outras cheias de palavras...
Palavras que recordam o meu passado
quarta-feira, 20 de março de 2013
Dinheiro Por Nada ( Money For Nothing )
Ei, meu camarada,
Vivemos em uma sociedade descarada
Que dá dinheiro por nada
Virou premio por fazer o que deveria ser feito
Virou gentileza quando na verdade é seu por direito
Hoje todo mundo quer dinheiro, perfeito.
Quem não quer uma nota extra no bolso?
Ele nos ajuda não ter um mau repouso.
E nos livra de um futuro tenebroso.
O guarda ganha um café por ajudar,
Mas não era isso que ele deveria realmente fazer?
O menino ganha porque um cego ele foi ajudar.
Mas como cidadão esse não é seu dever?
Dinheiro por nada, é isso que nós temos;
Mortes e mais mortes por ele, nós lemos.
Um prêmio por sermos humanos de verdade
Um sopro de ganância que enche a nossa vaidade.
segunda-feira, 18 de março de 2013
Monotonia
Vidas monótonas e corriqueiras,
Vidas sem velocidade, sem beiras.
Todos andam mecanicamente
Automatizados pela mente.
Vidas continuamente rotineiras...
Para uns nos cigarros fumados,
Para outros nas bebidas consumidas,
Para alguns nas vidas vividas.
Seis e trinta da manhã de segunda
Alguns sonolentos,
Alguns muito lentos
Mecanicamente incomum
Todos cercados pelo silêncio
Ou num pequeno murmuro lento
Em transportes desconfortáveis
De insatisfações incontáveis.
Em seus trabalhos normais
Chefes em suas reclamações naturais
Parece até que alguém da importância
Se não fosse constante.
Enfim uma vida comum
O que teria de incomum?
O silêncio deve dizer
O que a rotina esta a fazer.
domingo, 17 de março de 2013
Viva a Sociedade Alternativa!
Há semanas o Brasil inteiro se uniu contra um mesmo cidadão.
O nome dele a maioria deve conhecer, já deve estar até nos TTs mundiais: Marco
Feliciano. O cara tá tão falado, mas tão falado que a gente escreve ‘marco’ no
Google e Feliciano é o primeiro complemento que aparece no buscador. Acusado de
ser homofóbico e racista, o presidente da Comissão de Direitos Humanos
conseguiu ser odiado por todos os brasileiros, posto esse que era do Sr. José
Serra. O cara conseguiu abafar até o Psy e o Gagnam Style! Incrível! Mas ele
não ganhou essa fama no show do milhão, não. Ele é autor de algumas frases
como, por exemplo:
“A podridão dos sentimentos dos homoafetivos leva ao ódio,
ao crime, a rejeição.”
“Africanos descendem de ancestral amaldiçoado por Noé. Isso
é fato.”
“Na minha secretaria vou atender gays e negros COMO SE
FOSSEM pessoas normais."
Ok. Não é de se espantar que, em pleno século XXI, ainda
tenha uma pessoa com esse tipo de pensamento, mas o que incomoda a todos é que
Feliciano não é o único a pensar assim. Milhares de pessoas no mundo ainda
vivem em seus feudos, discriminando as pessoas que de alguma maneira fogem do
“padrão de vida normal” que foi estabelecido ao longo do tempo. Mas o que é
esse padrão de vida normal se não uma constante mudança. O normal para um espartano era ter prazer com
o seu companheiro de exercito, mulheres eram apenas para a reprodução. Hoje
isso mudou. Ninguém sabe como ou quando isso ocorreu, mas mudou. Como talvez
mudem novamente daqui a muitos anos. Ninguém sabe por que é assim que a banda
toca, com uma constante mudança. Tudo é uma questão de ponto de vista. Para
mim, normal é o que te faz sentir bem independente do que os outros digam.
A intolerância de algumas pessoas chega a tanto que ela se
perde na sua própria ignorância. Eu já cansei de ver roqueiros falando que
adoram rock porque é algo forte, música de verdade e que os outros gêneros são
coisa de homossexuais. Ok. Eu gostaria muito de saber o que Fredie Mercury,
Cazuza, Renato Russo, Rob Halford, Mick Jagger, David Bowie e tantos outros
diriam sobre isso tal afirmação. Acho que tais roqueiros ficariam surpresos se
abrissem a mente um pouquinho só para pesquisar o que seus ídolos pensam do
assunto. Se formos entram no mérito de falar de etnia então, poderíamos
escrever um TCC sobre a importância dos afrodescendentes para a história da
humanidade e diferentes áreas de conhecimento, da cultura e da arte.
Grande parte das pessoas ainda hoje tem um tipo de
preconceito. Isso sim é fato. Apesar de não vivermos mais no tempo do Senhor
dos Anéis, eles ainda existem. E só uma palavra pode acabar com isso: respeito.
O dia em que nós começarmos a respeitar mais e julgar menos seremos pessoas
melhores vivendo em um mundo melhor. Você realmente acha que negros não tem
alma? Ou que homossexuais merecem ser tratados de uma forma diferente porque se
relacionam com uma pessoa do mesmo sexo? Sim. Existem pessoas que pensam dessa
forma e elas estão mais perto de que pensamos. Estão no nosso trabalho, na
faculdade, na família e em casa. Cabe a nós nos livrarmos desse tipo de atraso
mental para que um dia ele não exista mais.
Eu tenho um preconceito.Preconceito com quem tem preconceito. Para mim são todos babacas.
quinta-feira, 14 de março de 2013
Esperança, o profeta
Em um pequeno vilarejo um jovem rapaz cheio de novas ideias chamado Esperança, mais conhecido como o profeta, vivia uma vida muito feliz, próspera e produtiva. Vivia sempre olhando para frente, lutando sempre por um futuro muito melhor do que até mesmo ele pensava. Ele tinha um irmão que era o Sonho, conhecido como o guardião. Ambos andavam pelo vilarejo contando histórias, alguns fictícios outros realistas, mas sempre com uma única finalidade a de fazer as pessoas olharem ao horizonte, imaginando grandes futuros e grandes destinos. Neste mesmo vilarejo tinha o Amor conhecido como guerreiro que de vez enquando acompanhava os dois amigos em contar histórias. O único problema é que o Amor nunca se demonstrava o mesmo e por isso a cada momento estranho ele tinha um nome diferente: algumas vezes ele era o Eros quando se mostrava sensual e com intuitos de procriação, em outros momentos ele se mostrava o Phileo quando se mostrava muito amigo dos outros desde que os outros mostrassem amizade, em outras vezes ele se mostrava o Agápe quando amava sem condições, mesmo triste, mesmo alegre, mesmo perto, mesmo longe, incondicionalmente. Normalmente o guerreiro só mostrava seu amor incondicional pela Felicidade, a médica, que a todo momento deixava todos alegres quando estavam em sua presença.
Às Vezes
Às vezes, olho para o nada
Entre as ruas e os carros procuro um lugar
Viajo internamente sobre o meu transe.
E por lá fico.
Às vezes, gosto de ficar calado.
Só escutando o que está a minha volta
O som das pessoas, das ruas, do caos.
Às vezes gosto de olhar as pessoas.
Existem tantas historias por ai
Tantas emoções nesses olhos públicos
É um mistério tentar desvenda-los
Ou traduzir as olheiras de cada um deles..
Às vezes, gosto de não dizer nada
Outras vezes apenas tenho preguiça
Uma poesia me vem à cabeça, não a escrevo.
Prefiro ficar ali; parado.
Gosto de olhar pelas janelas do ônibus,
Mas ultimamente tenho dormido assim que sento
Acho que estou um pouco cansado do mundo
Ou só esteja cansado de mim.
Eventualmente vou à mesma padaria
E faço o mesmo pedido
Não gosto de rotina, mas às vezes ela me relaxa.
É preciso alimentar os vícios.
Não sou um cara que prenda tanto as coisas
Mas, eventualmente, acabo o fazendo
Não que eu queira, mas às vezes eu quero.
Às vezes, eu deixo as coisas fluírem como a minha mente.
Ouvi dizer que não devemos prender as borboletas
Temos que cuidar do jardim para que um dia elas voltem
Mas não sou nenhum jardineiro
E eu gosto tanto das minhas borboletas.
domingo, 10 de março de 2013
A Garota, Os Livros e O Tempo
Eu entrei na livraria e lá estava ela
Mais um dia no mesmo lugar, com o mesmo livro.
Eu nem me lembrava de porque eu me interessava por ler
Na verdade, eu não interessava.
Ela tinha aquele livro de um tal de Stephen King nas mãos,
Eu já havia pesquisado sobre ele, era um escritor inglês.
O livro chamava-se A Espera de Um Milagre,
Já havia assistido a um filme com o mesmo nome.
A Espera de Um Milagre, Stephen King,
Poderia ser eu a escrevê-lo. Não poderia, não.
Eu tinha dificuldade em fazer uma dissertação para
vestibular.
Ainda tenho, por isso estou no cursinho até hoje.
Ela estava lá sempre no mesmo horário
Batia com o do meu almoço
Às vezes, eu nem almoçava só para não perder um segundo a
sua presença.
Era todo dia a mesma rotina.
Ela nunca me notou e eu nunca fui falar com ela
Falava sempre: Amanhã eu falo. E esse amanhã durava até o
hoje.
Depois disso virava amanhã de novo.
O maldito medo. Esse meu maldito medo.
Até que um dia o amanhã parou de existir.
Até o dia em que eu cheguei e ela não estava mais lá.
Talvez tenha acabado o livro; finalmente tenha encontrado o
milagre.
Agora quem o espera sou eu.
Ainda frequento a livraria; todos os dias.
Pego um livro, leio outro, folheio mais alguns.
Com a esperança de encontra-la em um deles algum
dia.
Estou preso ao passado por ter medo do futuro.
sábado, 9 de março de 2013
O Momento
Uma vez uma pessoa me disse para aproveitar o momento,
Mesmo depois de tantas coisas acontecerem,
Mesmo depois de tanto mudar para se adequar a situação,
Mesmo depois de várias lágrimas caírem por dificuldades.
Eu sei que o caminho continua difícil
E parece não facilitar tão rápido,
Mas sei que um amigo estaria para ajudar
Estaria disposto a dar a mão quando necessitar.
Uma simples frase pode revolucionar uma pessoa,
Revolucionar uma vida e mais até que um momento
Faz com que a pessoa volte a ver as coisas com simplicidade
E fazê-la admirar como uma criança faz.
E assim se mantem o equilíbrio das coisas
Em momentos de dificuldades e bonança,
Em momentos de alegria e de tristeza,
Em momentos de companhia e de solidão.
É como se o coração voltasse a bater
E por alguns momentos passemos a ouvi-lo,
Pois sabemos que enquanto o coração bater
Há vida e, se há vida, há esperança.
E com a esperança renovada
Podemos prosseguir mais um pouco do nosso caminho
E ainda mais ajudar outros que estavam na mesma situação
Renovando a esperança de outros.
Dessa forma a chuva para de ser um incomodo
E ela se torna uma solução...
Um refrigério revigorante
Ao invés de um caos dominante.
As estrelas param apenas de ser um detalhe no céu
E virá um enfeite essencial para inspiração das coisas.
Os raios param de dar medo
E viram uma beleza natural.
E, assim, somos influenciados pelo o que foi dito
E aquilo também que não foi dito
Somente visto e observado
No silêncio de nossa mente.
Talvez meu caminho não seja o mesmo que o dos meus amigos,
Mas sei que terei momentos memoráveis com eles
E coisas que me aconteceram estarão guardados secretamente
Em meu memorial interno, o qual só eu tenho acesso.
E, assim, prossigo o meu caminho,
Sim minha caminhada pela vida
Sabendo que tenho uma esperança no que não vejo
Num horizonte ao longe.
Mas até chegar nesse horizonte
Vou observando e aprendendo
Aproveitando cada momento
Aproveitando a vida.
E aquela simples frase dita no momento certo
Revoluciona não somente uma pessoa,
Mas outras que estão ao redor
Para que o equilíbrio enfim seja alcançado.
sexta-feira, 8 de março de 2013
Sem sentido
Há dias em nossas vidas
Que as coisas não fazem sentido.
Aquilo que você sente ou expressa
Não se aplica na realidade.
É como se a brisa leve não refrescasse
Ou como se o banho não relaxasse,
É se uma palavra não se expressasse real sentido
Ou ao menos a sua lógica.
É como se as leis físicas não tivessem efeito
E meus sentidos não se percebam as coisas,
É como se os elementos não se ligassem
E nada fosse composto.
E nada nesse planeta tivesse lógica
Ou pelo menos conseguisse expressar o que sinto,
E nesse dias a única coisa me questiono é:
Eu existo já que penso?
quinta-feira, 7 de março de 2013
50 Tons de Mulher
A mulher foi, é e sempre será a maior inspiração para obras
de diferentes áreas da cultura, arte e historia mundial. Está presente em tudo:
nos livros, nos filmes, nas pinturas, nas letras de música e é a grande responsável
pelos poetas serem o que são. Afinal, são por elas que eles padecem de amor e
tristeza.
Quem de nós nunca tentou entender Mona Lisa e seu sorriso tão
misterioso. Pois ela, a mulher pintada por Leonardo Da Vinci, é a típica e tradicional mulher. A mulher que guarda todos
seus sentimentos em um único sorriso e um oceano de segredo em seu coração,
como disse a adorável Rose de Titanic, outra mulher admirável e que moveu fãs
pelo mundo, inspirando muitas outras. Mas Jack e Da Vinci não foram os únicos fisgados pela Sereia, até os Beatles se renderam ao charme das
mulheres: o Sr. Lennon se dedicou integralmente a Sra. Ono, dizia que ela era a
sua razão de viver e esse tipo de coisa; já Paul também se agarrou em uma mulher.
Seu nome era Jude. Amarrou-se tanto, que vive a consola-la até hoje em seus
shows. Hey Jude, não fique mal. Paul gosta de você e nós também, mais do que o
normal.
E existem tantas outras mulheres que são cantadas,
literalmente, até hoje. Carla, Natasha, Ana Julia! Só penso nela. Quem é ela? O
nome dela é Daniela. Shakespeare encantou-se por uma donzela e só assim
conseguiu romper o seu bloqueio criativo e criar uma peça meia boca chamada
Romeu e Julieta. Talvez essas mulheres tenham um poder mágico de dar
criatividade aos homens e extrair deles o que há de mais profundo e criativo.
São capazes de extrair coragem e esperança também. O que seria da frança hoje
se Joana D’Arc não tivesse existido? Seria um feudo até hoje ou uma pastagem
inglesa.
Mas elas não servem apenas para inspirar. Elas são ótimas
artistas também. Diga-me uma frase de Clarice e eu te direi que és. Cecília e a
moderna poesia brasileira. Nunca vi um homem produzir e inspirar obras assim
como fazem as mulheres, acho que somos como carros movidos a álcool que na
falta do mesmo não consegue se virar com outro tipo de combustível. Mulheres
são total flex. É mãe, amiga, filha, neta, namorada, esposa. São todas em uma e
uma em todas. Por isso são tão complexas e misteriosas. Por isso são tão
apaixonantes. Por isso são tão. . . Mulheres.
Existem boatos que elas ainda dominaram o mundo porque estão
muito ocupadas escolhendo a roupa, mas eu discordo. Eu acho que elas já
dominaram e só não nos dizimaram ainda porque querendo ou não elas precisam de nós para abrir os potes, trocar o pneu do carro e também gostam dos nossos consolos, não é, Jude?
Feliz Dia Internacional da Mulher!
Feliz Dia Internacional da Mulher!
quarta-feira, 6 de março de 2013
Pós-escrito do roteirista
"Andando em caminho conhecido
Por uma paisagem já vista,
Apesar de para mim desconhecida
Aparentar um caminho novo.
Aquele ônibus não tinha a tinta azul
E não refletia o meu busto,
Muito menos passava algo em minha mente
Nem ao menos uma história ao longe.
Naquele momento lembrava de minha história.
Sim, aquela história incompleta
E pensava se ela se completaria um dia
Já que em várias histórias o final era feliz.
Sabia que a história já estava escrita
E Tinha um bom final,
Apesar de não ser o que esperava
Nem ao menos era o que gostaria.
Mas é uma história não idealizada
E, sim, uma história vivida
O qual eu não poderia ter controle das situações
Nem ao menos das conclusões.
A única coisa que eu, o roteirista, podia fazer
Era criar histórias a partir do que eu vivi,
Apenas idealizar os meus sonhos e desejos
Já que em minha mente tudo é perfeito.
Tudo aquilo que me faltava eu acrescentei
A falta de ação e a falta de emoção,
Apesar de vivenciar todas essas ausências,
Vivenciar tudo aquilo que me faltava.
Com todos os fatos ocorridos,
Eu sabia somente de algo,
Que mesmo que a história não ficasse boa
Eu guardaria para sempre o momento.
E de lá ficar em minhas lucubrações
Para formar aquilo que seria a história
Que fizessem muitos rirem ou chorarem
E, enfim, cumprir o meu trabalho."
O roteirista
Better
Perfeccionista; detalhista; chato; obsessivo; determinado.
Muitos são os adjetivos atribuídos às pessoas que buscar sempre a perfeição no
que fazem. É do ser humano querer ser melhor do que era, ser melhor do que é e
melhor do que as pessoas a sua volta. A busca pelo aprimoramento vem desde os
tempos em que o homem das cavernas. Sim, nosso amigo buscava uma maneira mais
agradável de ‘laçar’ sua pretendente do que puxa-la pelos cabelos, talvez tenha
sido com essa intenção que o mesmo fez o fogo. Homem das cavernas que tem fogo
é melhor do que homem das cavernas que não tem, certo?
Mas o que é ser melhor? O que ser o melhor? Um velho sábio
diria que com grandes poderes vêm grandes responsabilidades. Ele está
totalmente certo. Se tornar melhor implica em mais uma grade de
responsabilidade que antes talvez nós não tivéssemos. Mas nós somos melhores,
então tiraremos isso de letra. Não, não. Nem sempre é assim. Ser melhor não
significa exatamente que você se tornou melhor em tudo. Quando focamos muito em
uma coisa, geralmente baixamos a guarda em outra. Talvez você seja o melhor da
sua faculdade, mas em casa não vale as fezes que seu cachorro deixou no tapete
na ultima madrugada; talvez você seja o melhor do seu trabalho, mas entre os
amigos deixa muito a desejar; ou ser o melhor jogador do mundo, mas não ter
tempo para a sua garota.
Ser melhor? Pra quê? É com a intenção de ser melhor que
muitas guerras medievais ainda reinam pelo mundo. O verdadeiro aprimoramento
tem que ser do espírito; da consciência. Aquela coisa de apoiar tranquilamente
a cabeça no travesseiro sabendo que você fez o seu melhor naquele dia. Ajudar
um deficiente; quebrar a cara um zilhão de vezes e ter a coragem de seguir em
frente; olhar para aquela pessoa com quem você se desentendeu em
algum momento e ter a humildade de desejar-lhe um bom almoço, um bom dia ou
suas desculpas. Isso é ser melhor. Esse é o nosso melhor.
domingo, 3 de março de 2013
O eu oculto
Tantos segredos ocultos
Guardados além das sete chaves
Comprimidos em um canto
Presos juntos com os sentimentos.
Mas naturalmente agimos,
Sim, como se eles não existissem.
No entanto, no nosso intimo damos espaço
Espaço para manisfestar a verdadeira realidade.
E a vida continua
E segredos silenciados,
Fechados a toda pressão
Presos a beira da solidão.
Uma prisão de sentimentos
Com bloqueios mentais
Paredes de carne
Na segurança máxima.
Mas em um momento,
Como se todos esses bloqueios não segurassem,
E, por causa da muita pressão causada,
Todos os bloqueios explodem.
E, num piscar de olhos,
A pessoa começa a revelar os desejos,
Os sentimentos ocultos,
A verdade escondida.
E assim começa a ver o verdadeiro eu
O realista e o fantasioso,
O verdadeiro e o mentiroso
O ser aprisionado.
Assim, as pessoas conseguem ver
Ver aquilo que nunca viram de uma pessoa
Ou somente desconfiaram por muito tempo,
Mas por uma questão moral não perguntam.
Mesmo com todo esse rompimento,
Tenta-se reconstruir a prisão
E voltar ser aquele que estava escondido,
Sim, aquele que estava mascarado.
A mascara que esconde a realidade
O qual a pessoa esta acostumada,
Pois nem todos estão preparadas para essa realidade
Nem mesmo a própria pessoa.
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