Carlos estava no ponto, esperando um ponto, ele estava com muita dúvida, pois não sabia se estava esperando o ônibus ou chegar no fim do parágrafo do livro que lia. Talvez fosse os dois que esperava, apesar de não saber. Enfim o ônibus chegou e logo foi se sentar, a pessoa ao seu lado estava machucado, mas o seu livro de matemática não parava de ler, parecia amar. Aquele homem machucado começou a falar com Carlos sobre os diversos pontos que estava a carregar. Carlos ficou em dúvida se os pontos eram do plano cartesiano, se era os pontos de suas feridas ou pontos importantes que aquele livro de matemática estava a mostrar, isso Carlos não sabia e ficou a pensar. Aquele homem machucado falou que ia descer e com alguém ia se encontrar, Carlos sabia de certo que aquele homem não ia descer num ponto qualquer, era um ponto de encontro, ponto onde encontraria o seu amor ou o médico que curaria sua dor. Todavia Carlos voltou a ler e esperava chegar no ponto final, mas o ônibus ia demorar a chegar e o livro tinhas muitas páginas para acabar, ele ficou preocupado já que chegaria atrasado em seu trabalho e o ponto não ia perdoar, o crachá tinha que "bater", tinha que no sistema avisar, porém Carlos ficava tranquilo já que na escola só tinha que fiscalizar o ponto que os professores tinham que assinar e a senhora antes dele ia dar alguns pontos a mais no crochê que estava a fazer, depois ia ganhar um pouco a mais. No ponto final, Carlos chegou e lá ficou a refletir os diversos pontos de dúvidas e conclusões que chegou, apesar de não saber a que ponto ele chegou.
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