quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Pluft, Plaft, Zum



Não sei. Pode até surgir um cowboy fora da lei que venha revolucionar e recomeçar o rock nacional. Não sei. Pode ser que aconteça. Não vai ser assim, de uma hora para outra que isso vai acontecer, mas pode ser que aconteça. Pode ser que surja uma mosca na sopa e de aquele pluft, plaft, zum que o rock necessita para emplacar novamente e ir muito além de um lugar algum. Eu ainda tenho esperanças que isso ocorra.

Como vovó já dizia, não é preciso ter nascido há dez mil anos atrás, precisa ter apenas o dom de fazer a Terra parar por um dia por conta da sua maluquice. É preciso ter o dom e o carisma. Ter a atitude e a energia para fazer a nossa sociedade alternativa reviver e perder o medo da chuva que tanto nos assombra e tocar um rock verossímil e revolucionário, capaz de fazer até as aranhas dançarem. Precisamos de um Al Capone. Precisamos de um Al Capone do rock brasileiro para botar ordem na casa já que as bandas atuais andam um pouco preguiçosas. Estamos em S.O.S, a ponto de perder o trem das sete da salvação musical. Meu amigo Pedro costumava dizer: - Se você acredita em algo tem que acreditar até o fim. Se der errado na primeira vez, tente outra vez!

E é isso que nós vamos fazendo, tentando e tentando acreditar que um dia esse ouro não será mais de tolo; que as resposta de Gita vão ser respondidas; que a nossa velha opinião não esteja formada acima de tudo; que a metamorfose ambulante nunca tenha fim; e que no fundo desse Baú ainda exista algo tão grandioso quanto as músicas de Raul.

PS: Raul Seixas - 23 anos tocando o seu rock'n roll no céu . . . ou no inferno.

Nenhum comentário:

Postar um comentário