Eu sempre gostei de histórias em quadrinhos. Lê-las era o
que eu mais gostava de fazer quando era pirralho. Eu viajava nos gibis do
Batman, do Superman, Liga da Justiça, etc e tal. Gostava muito desses
personagens que enchem a imaginação da criança e gostava de imaginar situações,
histórias mirabolantes com os brinquedos deles que eu tinha. Era um roteirista
mirim da imaginação, uma criança que achava que a vida era apenas aquilo e, naquela
idade, realmente era.
Gostava de ficar a manhã e a tarde inteira assistindo a
desenhos do Homem Aranha, Power Ranger, Cavaleiros do Zodíaco, Jaspion, e
tantos outros que não caberiam nesse texto. Ou seja, era fascinado por super-heróis
e tudo o que eles representavam tudo o que eles faziam; as batalhas que eles
travavam pela justiça; pela honestidade; pela honra e o inimigos que eles
derrotavam e dificuldades que conseguiam superar. Não à toa fico empolgado ao
ver os personagens dos meus desenhos e gibis na tela grande, com seus filmes hollywoodianos
cheios de efeitos, explosões e toda aquela história de sempre as coisas darem
certo no final e serem felizes para sempre.
Só que ai o tempo vai passando e a gente vai percebendo que os heróis dos quadrinhos não existem e nunca vão existir; que as coisas não são tão perfeitas como pareciam neles; que muitas vezes os vilões vão sim escapar; e que existem mascarados, mas não são para fazes justiça ou ajudar as pessoas, muito pelo contrario.
Pois é, a gente cresce. Eu cresci, e fui percebendo isso aos poucos, mas percebi outras coisas também, os heróis dos quadrinhos não existem, mas eles não precisam existir, pois existem os heróis de verdade, da vida real, que não usam mascaras. Os policiais (ainda existem bons), os bombeiros, médicos, voluntários, eles são os heróis que o mundo real precisa e merece. E, acima de tudo, percebi que o meu maior herói sempre esteve ao meu lado o tempo todo e ele não usa capa e nem mascara; ele é apenas mais um homem comum, assim como todos, que sai de casa todo dia pela manha e chega à tarde. O homem que eu esperava chegar aos sábados em casa enquanto assistia a ‘A Praça É Nossa’; que me levava para trabalhar junto com ele no segundo domingo de agosto; que comprava chocolate e doces para mim; que me trazia pastel aos domingos; mostrava-me o que era justo, honesto e honroso para uma pessoa e que me comprava os gibis que eu tanto gostava.
Pai, eu não queria te decepcionar, mas eu já desvendei a sua identidade secreta há muito tempo. Feliz Dia dos Pais.
PS: Um Feliz Dia dos Pais Para Todos!
Só que ai o tempo vai passando e a gente vai percebendo que os heróis dos quadrinhos não existem e nunca vão existir; que as coisas não são tão perfeitas como pareciam neles; que muitas vezes os vilões vão sim escapar; e que existem mascarados, mas não são para fazes justiça ou ajudar as pessoas, muito pelo contrario.
Pois é, a gente cresce. Eu cresci, e fui percebendo isso aos poucos, mas percebi outras coisas também, os heróis dos quadrinhos não existem, mas eles não precisam existir, pois existem os heróis de verdade, da vida real, que não usam mascaras. Os policiais (ainda existem bons), os bombeiros, médicos, voluntários, eles são os heróis que o mundo real precisa e merece. E, acima de tudo, percebi que o meu maior herói sempre esteve ao meu lado o tempo todo e ele não usa capa e nem mascara; ele é apenas mais um homem comum, assim como todos, que sai de casa todo dia pela manha e chega à tarde. O homem que eu esperava chegar aos sábados em casa enquanto assistia a ‘A Praça É Nossa’; que me levava para trabalhar junto com ele no segundo domingo de agosto; que comprava chocolate e doces para mim; que me trazia pastel aos domingos; mostrava-me o que era justo, honesto e honroso para uma pessoa e que me comprava os gibis que eu tanto gostava.
Pai, eu não queria te decepcionar, mas eu já desvendei a sua identidade secreta há muito tempo. Feliz Dia dos Pais.
PS: Um Feliz Dia dos Pais Para Todos!
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