segunda-feira, 11 de junho de 2012

O Tamanho do Infinito




Então, eu abri os olhos e a vi,
Como se fosse um anjo parado ali;
Como um simples aceno ela me cumprimentou
E com esse simples gesto o meu mundo mudou.

Olhos brilhantes, bem brilhantes, ela tinha;
Eram como duas jabuticabas, ou era ilusão minha.
E a cada brincadeira, a cada besteira que eu dizia
Ela os fechava, abaixava a cabeça e sorria.

O seu sorriso, tão lindo e contagiante,
Capaz de fazer feliz até o mais bruto ignorante.
Tão doce, tão feminino e tão delicado,
Tentar descrevê-lo seria muito complicado.

Deixo para você formular em sua mente,
Seria aquela garota que você se encanta de repente.
Sem saber o porquê, e sem procurar entender,
Melhor voltar ao poema, antes que comece a me perder.

Então, cheguei perto dela e sua mão eu segurei;
Era uma mão macia e segura,
Não queria mais soltá-la a essa altura,
Mas se a amo de verdade, não posso prendê-la, imaginei.

Mas, como pode uma menina tão delicada,
Ser tão forte, tão simples e tão dedicada?
Faz de seus obstáculos incentivos para seus sonhos buscar;
Enquanto muitas não querem nada, ela tem um objetivo: estudar.

Então, eu a fiz uma promessa, prometi nunca a deixar;
Prometi que estarei sempre ao seu lado para ajudar.
Disse a ela que nos meus ombros ela poderia chorar
E que com o meu eterno carinho ela poderia contar.

Então ela sorriu mais uma vez
E em meio a esse sorriso, uma pergunta ela me fez:
“Você gosta de mim tanto assim?”
Fui simples e objetivo, sorrindo, respondi:  - SIM!

Gosto de você do tamanho do infinito.
Ela então me perguntou: - É muito grande isso?
É um lugar imenso, que eu sou incapaz de abraçar,
Mas não ligo, pois é com você que meus braços querem estar.

Acho que nenhuma outra frase definiria aquilo tão bem;
Como se fosse um estralo que na cabeça nos vem.
O que sei é que quando ela está ao meu lado de nada preciso,
Sinto-me feliz, alegre, completo e só quero o seu sorriso.

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