domingo, 17 de junho de 2012

As Desculpas de Um Ladrão



Seria justificável,
Um ato tão imundo?
Ou inexplicável,
O ato de um vagabundo?

Minha atitude não seria
De forma alguma injusta
Ou então não pensem que eu já teria
Me prostituído na Augusta

Os poemas eram de todos!
Não estava eu errado outrora
E uma vez que não havia acordos
Aproveitei para dar uma de Flora

Por psicopata me passei
Menti e enganei a todos
Todos acreditaram e adorei
Quem sabe um dia faça de novo

Não deixa me mentir meu coração
Por que nos estádios tem olas
Eu apenas exerci função de ladrão
Por que a idéia foi do Douglas

Espero que me amem da maneira que os amei
Eu apenas diria: “Esquece!”
Por que os poemas eu digitei
E passei tudo para um disquete

Queria que vocês me perdoassem
Pela minha brincadeira sem graça
Por que se o Mateus não digitasse
Seria uma imensa desgraça

Fiz isso para o bem de todos
Mateus, Caio, Gabrielle, Douglas e Gustavo
E se não receber perdão de todos
Seria como se a Rosa tivesse abandonado o Cravo

Espero pelo julgamento
Mesmo que pacientemente
Com um forte pensamento
De contentamento descontente

OBS:
Sei que o poema pode estar ambíguo
Isso é culpa do português
De vocês espero ser um grande amigo
A interpretação é por conta de vocês. 

Escrito por: Júlio Santos


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