domingo, 28 de julho de 2013
Carlos e João
Carlos é um homem bom e moral,
Muito mais do que natural.
Dotado de conhecimentos sociais
Muito além dos demais.
Era simples e educado
Por isso muito amado,
Mas não sabia amar,
Nem ao menos se dar.
Era preso em seus pensamentos
Em si, muito lento.
Vivia só em sua mente.
Às vezes parecia um demente.
Suas expressões
Quase não tinha ações
Esse era seu jeito de demonstrar
e até mesmo de amar.
Seus amigos tinham medo de desvirtuar
Culpados não seriam se ele errar,
Queriam ser como ele
Ao menos pensar como ele.
Carlos tinha uma certeza em seu pensar,
Certeza que tinha medo de falar,
Ele não queria ser Carlos que estava a viver
E, sim, como João e seu modo de ser.
Com conhecimento e amor
Para João, muitos davam valor
Alguns o desprezavam por suas ações,
Muitas ações cheias de expressões.
Promíscuo e precavido
Altamente vivido.
Sem segredos e fingimentos
Além dos seus próprios sentimentos.
Carlos sabia que João
Era mais do que um amigão,
Mas ele era muito mais sem noção
Do que Carlos tinha de ação.
E foi assim que Carlos viveu,
Morreu sem ao menos saber que nasceu.
Sem ao menos aproveitar,
Sem história para contar.
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