quarta-feira, 29 de maio de 2013

Dia comum



Mais um dia comum,
Nada espetacular.
O que não é nada incomum
E que pode-se esperar.

Mais um dia de acordar e ir trabalhar
Em uma silenciosa condução,
Todos respiram o mesmo ar
E uma multidão desce na mesma estação.

Chegando ao trabalho
Sabe-se o que pode esperar
Uma pilha de trabalho e retrabalho
E seu chefe só a reclamar.

Pequenos problemas aparecem
E tem que ser ativo.
O que as pessoas não percebem
Como isso é muito cansativo.

Saio do trabalho e olho para o céu
Não sei se são as nuvens ou a poluição
Mas encobrem as estrelas do céu
Nem ao menos isso tenho de distração.

E assim continua a vida,
Como esse texto nada espetacular.
Mas assim continua a minha ida
E textos anormais de se admirar.

sábado, 25 de maio de 2013

Amor a primeira vista



Em meu canto sossegado,
Para minha casa estou,
Mas vi um olhar encantado
Que logo me enfeitiçou.

Não consegui parar de olhar
Aquela simples beleza,
Beleza de encantar
Disso eu tinha mais do que certeza.

De tanto observar
Ela percebeu.
Talvez eu tivesse que falar,
Mas o meu ser se encolheu.

Enfim o meu destino chegou
E eu tinha que ir
Se algo a nomeou
"Encantadora", eu a deixava ir.

Mas ela ficou em meus sonhos,
Uma pessoa que sempre desejei,
Quem sabe não tenha outros encontros
E enfim a amarei.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Quando a sorte o encontrou



Em um dia nublado,
De um dia nada espetacular,
Eu acordei atrasado,
Para piorar.

Em minha condução
Um garoto cantarolava
Ele era muito sem noção
E, por cima, não se tocava.

Em minha mesa
Trabalho por todo lado,
Só tinha uma certeza
Que tinha para dar errado.

Meu colega de trabalho
Teve que se ausentar,
Sua mulher contia um filho
E foi ajudar.

Ela passou mal
E ele foi socorrer,
Juntos foram para o hospital
E ele chegou até a correr.

Sozinho eu estava
Com problemas sem solução,
Uma pessoa me acusava
Por não encontrar a solução.

Tinha tudo para ser um péssimo dia
O que realmente iria acontecer,
Mas tudo somente iria,
Já que a sorte resolveu aparecer.

Trabalhava normalmente
E as coisas um rumo tomava,
Aos poucos a minha mente
Soluções encontrava.

Aos poucos tudo se encaixava
E fim tomavam,
Várias soluções encontrava
E ao fim eles chegavam.

Meu colega enfim chegou
Para o dia não perder,
Ainda bem que ele me ajudou
E assim a alegria ele pode ter.

Nem mesmo o cara que me acusava
Podia mais fazer
Pois soluções eu encontrava
E nada podia deter.

Enfim chegou o fim do dia
E tudo se finalizava
Feio ainda estava o dia
Mas nada me parava.

Fui então para casa
E até carona encontrei
E quando cheguei em casa
Descansei, para continuar depois o que parei.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Uma rosa com amor



Te ofereço uma rosa
Com todo o meu amor,
Essa é uma entrega gostosa
Que não causa nenhuma dor.

Espero que o tempo
Não apague o nosso amor,
Viver ao seu lado, todo tempo,
Juntos com amor.

Assim eu quero viver
Para minha alegria continuar,
Sempre quero te ver
E ao seu lado estar

O tempo tenta esfriar
O amor que eu sinto,
Por isso estou sempre a renovar
Como se fosse um mero instinto.

Por isso, essa rosa te darei
Para renovar o meu amor
Ao seu lado sempre estarei
Com todo meu ardor.

Assim quando as rugas chegar
Ao seu lado estarei,
Mesmo quando a beleza nos deixar.
Pois és tu que eu desejei.

E lá na frente poderei entregar
Aquela rosa com amor,
Pois com você eu vou estar
Com todo meu ardor.

domingo, 19 de maio de 2013

Lembranças



Sons memoráveis
De tempos adoráveis,
Caminho familiar
De tanto passar.

Coisas na memória
Que ficam na história,
Boas de recordar
Excelentes de se lembrar

Mas um dia elas chegam ao fim
O que não dependia de mim
E assim o que era bom
Ficou apenas no longe som.

Som gravado na mente
De lá nada mente
Até mesmo as cicatrizes do coração
Que pareciam apenas uma ilusão.

De tempos puros e contentes
Mas de ser um chato demente.
Das boas páginas que escrevi
E delas mais do que vivi.

Apesar de ter uma boa história,
Chegou o dia em que ela acabaria,
Por causa de diversos conflitos
Para não causar mais atritos.

O último capítulo estava ruim,
Não gostava desse fim.
Tinha que mudar
Gostaria de muito dessa história me lembrar.

Mas a vida prosseguia
E pelo meu caminho eu ia
O tempo passava
E tudo mudava.

Um novo capítulo estou a escrever
Coisas bonitas estou a ler,
Pessoas amorosas e com saudade
Amor que senti de verdade.

E assim termino a história
Para ficar bem na memória.
Posso enfim o livro fechar
E com saudades me lembrar.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Meu Nome É Gabriel



Meu nome é Gabriel. Minha mãe botou esse nome em mim porque dizia que era nome de anjo. Tinha esperança que ele me ajudasse em alguma coisa, acho que isso não aconteceu. Fui o primeiro filho de uma menina de 15 anos que não sabia soletrar a palavra prevenção. Depois de mim vieram mais quatro irmãos que ajudei a cuidar; na verdade nós cuidávamos uns dos outros, principalmente depois que nossa mãe morreu. Ela devia ter uns 23 anos mais ou menos. Quem cuidou de nós foi nossa vó; dividiu a pouca comida e e o vasto carinho que ela tinha em casa com seus netos prematuramente trazidos ao mundo.

Meu nome é Gabriel. Gabriel de Souza Barbosa. Eu, meus irmãos e minha vó moravamos em uma comunidade carente do Rio de Janeiro. Hoje ela tem uma UPP. Parece estar mais segura. Continua carente. Na minha época eu gostava de correr pelas vielas; soltar pipa; procurava figurinhas que os outros meninos perdiam pelo chão; e adora ver aqueles helicópteros enormes que voavam sobre as nossas cabeças. Geralmente eles vinham acompanhados de um cara com uma arma enorme na mão, isso me assustava um pouco, mas nada estrava aquele brilho voando no céu. Parecia um pássaro, mas com asas redondas.

Meu nome é Gabriel. Meu sonho era pilotar um helicóptero. Eu até tive um de brinquedo. Peguei emprestado de uma loja que tinha lá no centro, nunca o devolvi. Ele tava ali parado, não era de ninguém. Eu precisava dele e ele de mim. Minha vó não gostou muito da ideia; meus irmãos adoraram. Alguns anos depois ela adoeceu, e eu quis pegar em prestado alguns remédios na farmácia. Não deu muito certo. Fui preso, mas solto logo em seguida; era menor de idade. Minha vó não gostou muito, ficou um pouco chateada e chorou a noite inteira no quarto. Eu fiquei triste também, mas o que eu podia fazer? Os remédios eram caros. Eles estavam ali; eu precisava deles e eles não eram de ninguém.

Meu nome é Gabriel, na escola me chamavam de Biel, mas eu não estudei muita coisa, não. Tinha que cuidar dos meus irmãos. Com minha vó doente e já velhinha, não sobrava muito tempo para me dedicar a esse tipo de luxo que é o estudo. Eu era o mais velho e responsável por eles. Lá na comunidade me arrumaram um emprego. Coisa simples, fácil e que dava grana: só tinha que repassar para os mauricinhos que iam até lá uns pacotinhos que os caras me entregavam. Não tinha erro. Fiz isso por um tempo. Um bom tempo. Mas fui pego e preso pela segunda vez. Trafico de drogas. Nessa eu me dei mal. Já era maior de idade. Passei algum tempo preso e fui solto. Sai de lá outra pessoa; não muito melhor do que eu estrei. Pelo contrario. Lá aprendi tudo que não tinha aprendido até então. Sai praticamente formado.

Meu nome é Gabriel. Sai da cadeia, mas a cadeia não saiu de mim. Ninguém dá emprego para um negro, favelado e ex-presidiário. Minha vó e meus irmãos, não sei aonde foram parar. Tentei procurar eles por todo lugar, mas não tive sucesso. Tentei encontrar um pouco de consolo; um pouco de abrigo, mas o único lugar que me aceitou foi a rua. Preenchi o vazio que havia em mim com um tipo de cachimbo que te dá uma sensação boa; te leva pra outro lugar onde tudo parece ser apenas uma fantasia. Era bom. Eu gostava. Não passava um dia sem ir para o meu próprio país das maravilhas.

Meu nome é Gabriel.  Poderia ser João, Pedro, Ricardo, Marcelo, Felipe, Antonio, Gilberto, Francisco, Denis ou Carlos. Não ia fazer diferença. Nome de anjo não ajuda nada quando se vive no inferno. Meu nome é Gabriel, mas ninguém me chama mais de Gabriel ou de Biel. Virei o numero 52 de uma gaveta metálica onde eu durmo e durmo cada vez mais. Meu nome não é mais Gabriel, eu só sou estatística. 

terça-feira, 14 de maio de 2013

Fragmentos - Parte 2


Alegria rima com companhia?
Se não rimar eu troco a palavra,
Talvez rime melhor com alergia
Alergia ou fantasia?

Soneto rima com sexteto
SEXTETO é maior que quarteto
Quatro é menor que vinte quatro
3x4, uma pequena foto no meu quarto.

Três vezes quatro quanto dá?
Doze! Trucos vão dizer.
O Zeca lá no fundo grita:
Aceito e pago pra ver!

E a menina no balanço fica pra lá e pra cá
Não sabe o que se passa no seu mundo particular;
A saia da noiva purifica o altar.
Mais um dia de domingo está prestes a começar.

Dupla Tensão


Onde se esconde o medo?
Em algum lugar no coração talvez,
Nada será como antes, amigo.
Proteja-se desse medo que já é antigo.

Onde se esconde a dor?
Engole-se seca de uma só vez,
Como se fosse vodca forte
Aguentam apenas os que têm sorte.

O medo da dor é pior que a dor em si;
A dor do medo é pior do que o medo em si;
Mas dores e medos aparecem de tempos em tempos,
São ventos passados que estão presentes em determinados momentos.

domingo, 12 de maio de 2013

Escrevo para dizer



Escrevo para dizer
Às vezes o que eu sinto,
Também o que penso
E no que me emociono.

Escrevo para dizer
Que estou feliz
E também que estou triste
Ou sem humor.

Escrevo para dizer
Sobre minhas frustrações e decepções,
Problemas e tribulações
De dias tristes.

Escrevo para dizer
Das alegrias e conquistas,
Belezas e maravilhas
De dias fantásticos.

Escrevo para dizer
Da monotonia e normalidade,
E rotina e os familharidade
Dos dias normais.

Assim repasso a alegria,
Me desestresso,
Crio um texto
Ou até mesmo um verso.

sábado, 11 de maio de 2013

Sons da manhã


Povos e cores,
Sons e flores,
De diferentes lugares
Com diferente ares.

Formas e contornos,
Doces e adornos
São os sons da manhã,
Logo de manhã.

Música a tocar
Em meus ouvidos a soar
Calmo e sereno
Os lábios a se contornar.

O amanhecer no fundo
As estrelas a deixar
O começar de um novo dia
Do caminho a continuar.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Eu não sou desse mundo!

 
     Robson era um garoto que adorava jogos. Apesar de gostar dos jogos modernos ele era também bem saudosista, gostava tanto daqueles jogos coloridos infantis como Donkey Kong Country assim como de jogos mais violentos como God of War. Ele era um garoto simples que gostava de ficar jogando e sentia o maior prazer em fazê-lo. No entanto, Robson sabia que devia conhecer mais o mundo e então decidiu sair com seu amigo Anderson em uma noite para conhecer o que acontecia e no que as pessoas se divertiam. Robson sabia que apesar do Anderson gostar de jogos, já havia se divertido bastante nesse mundo, até então, oculto para Robson.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Mulheres




Mulheres são temas de muitas poesias,
Temas de muitos romances e poemas,
Temas de músicas e versos,
Temas de histórias e contos...

Muitos temas cercam as mulheres
Talvez seja devido a grande sedução
Que encanta o coração...
E cria grande ilusão.

Sedução criada através da beleza
E também do grande amor
Ou talvez da delicadeza,
Uma sutileza que nos envolve com amor.

Esse amor envolvente
Fica também em nossa mente,
No nosso pensar e nas preocupações,
Até mesmo mexe em nossas emoções.

Às vezes tem o olhar oblíquo e dissimulado,
Às vezes tem um agir doce e amigável,
Às vezes nos enche de preocupações desnecessárias,
Às vezes é o ponto de apoio para o sucesso.

Apesar de fundamental para os temas
Elas também fazem parte da maldade,
Em temas de dor e desilusões,
De sedução para somente usufruir.

Quantos homens e/ou mulheres iludidas,
Quantos enganados de amor,
Utilizados por mera necessidade
Momentânea utilidade.

Quantas pessoas sofrem de amor
Por falta de correspondência
Sofrem de uma dor...
Que que só a mente e o coração sentem...

O mais impressionante
É que mulher não só é tema bom ou ruim,
Mas também faz parte de símbolos
E até seres místicos

São elas símbolos da fertilidade,
Do amor, da amizade,
Da sedução, do sensível,
Das cores e flores...

Ah as mulheres,
Elas são valiosas...
Até mesmo para quem não gosta delas,
Pois várias histórias por causa delas são contadas

Espero que o amor e a "fragilidade" não se percam com o tempo
E que elas continuem sendo tema de muitos textos, músicas e outros
Para que possamos sonhar e amar, sofrer e ter esperança,
E mais e mais histórias para se contar.

terça-feira, 7 de maio de 2013

Doações



Chegou o momento.
Tudo que eu poderia fazer por mim, está feito.
Atingi o limite e seguir não é possível
A vida nesse ponto é algo previsível.

Chegam tempos como esse;
Tempos como aqueles onde é preciso abrir o plano.
Olhar para o lado, tirar o Narciso de dentro.
Fazer mais pelo próximo sem obrigação; sem mandamento.

Doar-se mais não é uma opção;
Também não é nenhuma obrigação;
Você faz, aceita, contribui de coração;
Para o próximo, para o amigo, para mim... Seu irmão.

Doe o que tiver que doar;
Doe seu tempo, sua fala, seu ombro para alguém chorar.
Doe seu espaço; doe seu abraço.
Tente alguém consolar.

Se quiser doar dinheiro, doe;
Mas que isso não seja algo corriqueiro;
Doar-se de verdade é algo sem valor
Doe-se por alguém; doe-se para seu amor.

Doe atenção e um pouco de afeto;
Dê uma pitada de esperança a um futuro incerto.
Doe carinho a quem quiser e se precisar
Nós te daremos algo em que acreditar.

O nosso tempo na estrada parece longo,
Mas quando percebemos já passou.
Doe sangue; seu telefone; ou doe apenas um sorriso.
Nada é pouco, tudo é muito. Dar uma segunda chance é preciso.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Os Fracos Não Têm Vez Aqui



Outro dia, andando por ai,
Deparei-me com uma porta onde uma placa dizia:
“Os fracos não têm vez aqui”
Esqueceu-se apenas de avisar para aonde eu devia ir.

Parecia estranho, mas eu não questionei;
Dei meia volta e fui embora.
Afinal, meu lugar não era ali;
Os fracos não têm vez aqui.

Outro dia retornei ao mesmo lugar
E lá a placa novamente veio me avisar:
“Os fracos não têm vez aqui”
Segui meus rastros; trinta passos para longe dali.

“Os fracos não têm vez aqui”;
Lembrava-me a placa, no meu terceiro encontro.
Mas ainda não tinha nada sobre para que lugar seguir
Com certeza o meu não é aqui.

Um dia que eu resolvi mudar, arrisquei;
“Os fracos não têm vez aqui”, mas eu entrei;
Nada me aconteceu, lá havia pessoas como eu;
 Não sou mais fraco; nem outro burro teleguiado.

Dose de Saudade



Eu queria uma dose de coragem,
Com três pedras de humor;
Uma porção de sorriso
E algumas pitadas de lirismo.

Nada que me faça enjoar.
Só para matar minha sede de saudade.
E se nada disso adiantar
Aceito um gole de amizade para acompanhar.

Bom seria se amanha de manhã
Eu acordasse com uma ressaca de mensagens.
Eu responderia:  Bom dia, tonta!
E jamais pediria a conta.

domingo, 5 de maio de 2013

Versos Livres - Parte 3


Você sempre será meu docinho;
O destino da minha poesia.
Estando longe ou perto;
Será sempre a minha melhor companhia.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

O Trato



Resolvi fazer um trato com o amor
Eu não te procuro
E você não vem me causar dor.

Você fica na sua, de boa.
E eu fico aqui, como sempre fui:
Bem à toa.

Não vou fingir que não te conheço,
Não sou tão frio assim
Talvez um pouco, só no começo.

Não pense que não gosto de ti,
Pelo contrario, eu adoro;
Mas você costuma vir com um monte de coisas;
Às vezes é demais pra mim.

Que tal seguirmos um caminho diferente?
Pelo menos por enquanto.
Só enquanto eu organizo a bagunça no quarto;
Aproveito e dou um upgrade na minha mente.

E se um dia a gente se esbarrar na rua,
Começamos tudo de novo
Se não der certo, pelo menos tentamos.
A culpa não será minha; nem sua.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Responsabilidade

Quando criança não tinha muitas responsabilidades,
Não tinha problemas em grandes escolhas,
Pois as grandes escolhas se resumiam apenas nos jogos
Onde um erro podia ser corrigido.

Contudo a criança não se satisfaz
Já que não conhece a verdadeira liberdade
Ou mesmo o que realmente é a responsabilidade.
Não é maduro o suficiente para entender essas coisas.

Prefere invejar as qualidades do trabalho,
Das regalias que consegue através do dinheiro
Ou de poder assistir ou consumir coisas proibidas
E, assim, se sentir realmente uma pessoa.

Logo cresço e desenvolvo minhas faculdades mentais
E percebo que fui um grande tolo...
Mas como eu era criança não sabia disso
Por isso percebo que desenvolvi.

Trabalho, tenho conversas adultas, tenho reserva de quantia...
Mas para mim era melhor não ter e/ou não saber disso.
Já que quando criança tinha amigos interessados na mesma coisa
Que era somente se divertir juntos.

Atualmente não consigo mais brincar de bonecos e carrinhos
Não consigo criar histórias ou mesmo não gasto tempo com isso.
Mas quando criança criava histórias simples e legais
A historia não tinha problemas sociais, mas eram fantásticas.

No entanto, não reclamo como estou atualmente,
Sei que aproveitaria mais do que aproveitei
E voltaria a ser mais feliz por não saber de algumas coisas
Coisas que sociais que poderia não conhecer...