terça-feira, 4 de dezembro de 2012

O Amanhã

O amanhã parece previsível
Ou eu que me tornei insensível.
Vejo os acontecimentos detalhadamente
Coisas previstas em minha mente.

Como se eu soubesse o que vai acontecer.
Coisas tão normais, como posso esquecer?
Algo tão previsível o meu amanhã
Tão previsível como acordar de manhã.

Talvez eu tenha criado uma insensibilidade,
Já que vem acompanhado da responsabilidade.
Por isso acredito que conheço o amanhã
E entendo que todas as coisas estão sãs.

Mas posso errar em minha previsão
E apresentar algo novo em meu coração.
Algo que me surpreenda e não esqueça,
Algo que entre na minha memória e se estabeleça.

Algo que me surpreenda e mude meu dia,
Algo novo fazendo com que eu ria.
Isso porque não espero que aconteça,
Esse é o bom gosto da boa surpresa.

Por isso o amanhã eu não posso ver
E, espero, que eu possa mais do que viver.
Simplesmente aproveitar um novo dia
Algo que talvez eu jamais esqueceria.

Um comentário: