Quando crianças, vivemos a imaginar como incrível é o mundo
dos adultos; como é fantástico poder fazer tudo, ter dinheiro para comprar o
que quiser, poder sair para qualquer tipo de lugar, andar em qualquer brinquedo
e várias outras coisas que nós crianças não podemos. Dentre as muitas fábulas
elaboradas por nós, surge outra que pode durar muito além da fase infantil;
aquela famosa pergunta: O que seremos
quando crescer? Só que o caminho de transição da adolescência para a fase
adulta proporciona diversas mudanças inclusive de personalidade.
Os ideais quando somos jovens parecem bem claros, ou, pelo
menos, deveriam parecer, mas a verdade é que muito desses ideais claros vão se
fragmentando e pode chegar a desaparecer em certas pessoas; o mundo começa a
modifica-la, onde ora havia uma criança, ou um adolescente, cheio de sonhos que
criticava os políticos e a grande corrupção do mundo, hoje surge um homem que
beneficia a aprovação de orçamento só para levar uma pequena porcentagem em
cima dele. As pessoas vão mudando conforme o tempo, talvez porque queiram ou
talvez não; talvez porque percebam que não adiantará brigar por aquilo que acha
é correto a vida toda, mas não vale? Ou por ter perdido a fé naquilo que acredita.
Nessas pessoas o pensamento de Rousseau se condensa: ‘ O homem é bom e a
sociedade o corrompe. ’
Difícil acreditar, mas uma menina doce, simpática e gentil
ao se tornar adulta pode se tornar egoísta, egocêntrica e prepotente, como
também é triste ver um antigo jovem idealista dizer: ‘- Vou correr atrás do meu’.
Eu ainda acredito que a maioria não é assim e não é mesmo, infelizmente, a
minoria que essa mudança ocorre faz com que nós pensemos que o mundo é um lugar
ruim de ser viver e que não há uma solução para corrigir isso. Conheço várias
pessoas que apesar dos anos se passarem continuam as mesmas, são do mesmo jeito
que eram quando as conhecia, na verdade, não, são melhores porque o tempo nos
ensina a ser melhor conforme ele vai seguindo e os problemas são superados.
Sim, essa é uma visão romântica em um mundo naturalista, mas fazer o que? Ainda não mudei meu modo de pensar e continua acreditando nas mesmas coisas que acreditava quando era criança, inclusive, desde aquela época já sabia a resposta para a pergunta ‘o que você quer ser quando crescer?’; nunca foi uma dificuldade responde-la já que era uma palavra curta e simples: - Eu.
Sim, essa é uma visão romântica em um mundo naturalista, mas fazer o que? Ainda não mudei meu modo de pensar e continua acreditando nas mesmas coisas que acreditava quando era criança, inclusive, desde aquela época já sabia a resposta para a pergunta ‘o que você quer ser quando crescer?’; nunca foi uma dificuldade responde-la já que era uma palavra curta e simples: - Eu.
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