E em certo dia resolvi andar pelo mundo;
Ir até o lugar mais distante que eu pudesse;
Queria atravessar o Mediterrâneo profundo;
Andar pelas ruas em guerra pela prece.
Foi assim que tudo começou;
O Sol já não estava mais sobre nós;
O vento frio batia em mim, meu chapéu ele levou;
Temia que acabasse a sós.
Lá longe, no porto, eu avistava um navio;
A faixa dizia: Venha Ver o Sol do Oriente!
O estranho dizer tão logo me seduziu;
O estranho dizer tão logo me seduziu;
Segui em frente, segui em frente; ver o Sol do Oriente.
Noites longas e no meio das águas passaram-se;
Não contei quantas e nem quantos dias fiquei por ali;
A minha memória a cada vento secava-se;
Minha mente não estava em mim.
Até que então cheguei ao tal oriente;
Não era tão mágico como pensei;
Era sim um pouco, mas não muito, diferente;
Até que uma linda jovem eu avistei.
Era ela, o sol do oriente!
Tão brilhante seus olhos que mal podiam se abrir;
Acho que o sol das estrelas não queria uma concorrente;
Por isso, se tratou de com um chapéu encobrir.
O que aconteceu daqui pra frente não contarei;
Até porque essa história é minha;
O que deves saber é que eu a encontrei;
O lugar que estava procurando na primeira entrelinha
Uma viagem tão longa em tão triste;
Feita por um homem tão distante dele próprio;
Compreende em um segundo que a razão ainda existe;
Mas muitas vezes isso não está assim tão próximo.
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