Sinto falta aquilo que não conheço
Daquilo que não sei,
Mas sei que sinto falta...
Falta do não conhecido.
Falta de me aventurar,
Fazer coisas novas e diferentes,
Coisas não normais,
Não rotineiras.
Falta de estar com os amigos
Rindo, se divertindo
Ou fazendo nada
Apenas estando com os amigos.
Falta de ver coisas novas,
Coisas diferentes.
Muitas vezes comoventes
Ou divertidas.
Falta de sentir...
A emoção de uma nova aventura.
Falta de sentir...
Desafios a minha altura.
Sinto falta,
Do que eu não sei,
Só sei que sinto falta
De sentir outra vez.
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
terça-feira, 23 de outubro de 2012
O homem sem coração
Um homem sem sentimentos,
Se ao menos um alento,
Um homem sem coração.
Se escondia atrás de suas mentiras
Que só traziam a ira
Das amizades que fez.
Não se importava com o próximo,
Mesmo o mais próximo
Da família que tinha.
Era simplesmente ganancioso,
Muitas vezes teimoso
Só para ganhar dinheiro.
Não se importava com as famílias
Que ele detinha
Das empresas que criou.
Simplesmente os explorava,
Muito mau ele tratava
Os seus subornados.
Não conseguia formar família
Por causa da ganancia que tinha
Já que as mulheres não o quiserem de vez.
Decidiu adotar uma criança,
Quem sabe havia esperança
Na pessoa que formaria.
Uma criança que ele amou,
Muito bem ele tratou
Quanto a nenhum outro fez.
Essa criança crescia
E tudo tinha
Mimado ele foi.
Tinha muita cultura
Para ficar a altura
Dos empresários cobiçosos.
Mas o inesperado aconteceu,
A criança cresceu
E cobiçoso não se formou.
Tentou ajudar o mundo
Com todo o seu fundo
Libertando muitos de cada vez.
Seu pai se chateava,
Não era o que ele esperava
Do filho que formou.
Tentou consertar o filho
Para que entrasse nos trilhos
E sem sentimentos fosse de vez.
Mas, por mais que ele tentava
Não dava em nada
As tentativas que ele fez.
Por fim, deserdou o filho
Como um mero castigo
Do erro que cometeu.
Seria muito ardiloso
Que os outros fossem bondoso
Dos erros que cometeu.
Sozinho ficaria,
Mesmo com todo o dinheiro que tinha
Só cobiçosos vinham aos seus pés.
Mas, não era o que ele queria,
Nem ao menos o que ele amaria
O filho que ele tinha.
Em fim, morreu infeliz
Sem ao menos o seu sentimento
Sem a sua cobiça.
Percebeu que assim como ele fora,
As pessoas também foram
Sem sentimento nenhum...
Se ao menos um alento,
Um homem sem coração.
Se escondia atrás de suas mentiras
Que só traziam a ira
Das amizades que fez.
Não se importava com o próximo,
Mesmo o mais próximo
Da família que tinha.
Era simplesmente ganancioso,
Muitas vezes teimoso
Só para ganhar dinheiro.
Não se importava com as famílias
Que ele detinha
Das empresas que criou.
Simplesmente os explorava,
Muito mau ele tratava
Os seus subornados.
Não conseguia formar família
Por causa da ganancia que tinha
Já que as mulheres não o quiserem de vez.
Decidiu adotar uma criança,
Quem sabe havia esperança
Na pessoa que formaria.
Uma criança que ele amou,
Muito bem ele tratou
Quanto a nenhum outro fez.
Essa criança crescia
E tudo tinha
Mimado ele foi.
Tinha muita cultura
Para ficar a altura
Dos empresários cobiçosos.
Mas o inesperado aconteceu,
A criança cresceu
E cobiçoso não se formou.
Tentou ajudar o mundo
Com todo o seu fundo
Libertando muitos de cada vez.
Seu pai se chateava,
Não era o que ele esperava
Do filho que formou.
Tentou consertar o filho
Para que entrasse nos trilhos
E sem sentimentos fosse de vez.
Mas, por mais que ele tentava
Não dava em nada
As tentativas que ele fez.
Por fim, deserdou o filho
Como um mero castigo
Do erro que cometeu.
Seria muito ardiloso
Que os outros fossem bondoso
Dos erros que cometeu.
Sozinho ficaria,
Mesmo com todo o dinheiro que tinha
Só cobiçosos vinham aos seus pés.
Mas, não era o que ele queria,
Nem ao menos o que ele amaria
O filho que ele tinha.
Em fim, morreu infeliz
Sem ao menos o seu sentimento
Sem a sua cobiça.
Percebeu que assim como ele fora,
As pessoas também foram
Sem sentimento nenhum...
sábado, 20 de outubro de 2012
Quem é Você?
Quando crianças, vivemos a imaginar como incrível é o mundo
dos adultos; como é fantástico poder fazer tudo, ter dinheiro para comprar o
que quiser, poder sair para qualquer tipo de lugar, andar em qualquer brinquedo
e várias outras coisas que nós crianças não podemos. Dentre as muitas fábulas
elaboradas por nós, surge outra que pode durar muito além da fase infantil;
aquela famosa pergunta: O que seremos
quando crescer? Só que o caminho de transição da adolescência para a fase
adulta proporciona diversas mudanças inclusive de personalidade.
Os ideais quando somos jovens parecem bem claros, ou, pelo
menos, deveriam parecer, mas a verdade é que muito desses ideais claros vão se
fragmentando e pode chegar a desaparecer em certas pessoas; o mundo começa a
modifica-la, onde ora havia uma criança, ou um adolescente, cheio de sonhos que
criticava os políticos e a grande corrupção do mundo, hoje surge um homem que
beneficia a aprovação de orçamento só para levar uma pequena porcentagem em
cima dele. As pessoas vão mudando conforme o tempo, talvez porque queiram ou
talvez não; talvez porque percebam que não adiantará brigar por aquilo que acha
é correto a vida toda, mas não vale? Ou por ter perdido a fé naquilo que acredita.
Nessas pessoas o pensamento de Rousseau se condensa: ‘ O homem é bom e a
sociedade o corrompe. ’
Difícil acreditar, mas uma menina doce, simpática e gentil
ao se tornar adulta pode se tornar egoísta, egocêntrica e prepotente, como
também é triste ver um antigo jovem idealista dizer: ‘- Vou correr atrás do meu’.
Eu ainda acredito que a maioria não é assim e não é mesmo, infelizmente, a
minoria que essa mudança ocorre faz com que nós pensemos que o mundo é um lugar
ruim de ser viver e que não há uma solução para corrigir isso. Conheço várias
pessoas que apesar dos anos se passarem continuam as mesmas, são do mesmo jeito
que eram quando as conhecia, na verdade, não, são melhores porque o tempo nos
ensina a ser melhor conforme ele vai seguindo e os problemas são superados.
Sim, essa é uma visão romântica em um mundo naturalista, mas fazer o que? Ainda não mudei meu modo de pensar e continua acreditando nas mesmas coisas que acreditava quando era criança, inclusive, desde aquela época já sabia a resposta para a pergunta ‘o que você quer ser quando crescer?’; nunca foi uma dificuldade responde-la já que era uma palavra curta e simples: - Eu.
Sim, essa é uma visão romântica em um mundo naturalista, mas fazer o que? Ainda não mudei meu modo de pensar e continua acreditando nas mesmas coisas que acreditava quando era criança, inclusive, desde aquela época já sabia a resposta para a pergunta ‘o que você quer ser quando crescer?’; nunca foi uma dificuldade responde-la já que era uma palavra curta e simples: - Eu.
domingo, 14 de outubro de 2012
O Sol do Oriente
E em certo dia resolvi andar pelo mundo;
Ir até o lugar mais distante que eu pudesse;
Queria atravessar o Mediterrâneo profundo;
Andar pelas ruas em guerra pela prece.
Foi assim que tudo começou;
O Sol já não estava mais sobre nós;
O vento frio batia em mim, meu chapéu ele levou;
Temia que acabasse a sós.
Lá longe, no porto, eu avistava um navio;
A faixa dizia: Venha Ver o Sol do Oriente!
O estranho dizer tão logo me seduziu;
O estranho dizer tão logo me seduziu;
Segui em frente, segui em frente; ver o Sol do Oriente.
Noites longas e no meio das águas passaram-se;
Não contei quantas e nem quantos dias fiquei por ali;
A minha memória a cada vento secava-se;
Minha mente não estava em mim.
Até que então cheguei ao tal oriente;
Não era tão mágico como pensei;
Era sim um pouco, mas não muito, diferente;
Até que uma linda jovem eu avistei.
Era ela, o sol do oriente!
Tão brilhante seus olhos que mal podiam se abrir;
Acho que o sol das estrelas não queria uma concorrente;
Por isso, se tratou de com um chapéu encobrir.
O que aconteceu daqui pra frente não contarei;
Até porque essa história é minha;
O que deves saber é que eu a encontrei;
O lugar que estava procurando na primeira entrelinha
Uma viagem tão longa em tão triste;
Feita por um homem tão distante dele próprio;
Compreende em um segundo que a razão ainda existe;
Mas muitas vezes isso não está assim tão próximo.
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