domingo, 25 de março de 2012
O puro impuro
Um menino nasceu puro
De um relacionamento impuro,
Da qual, culpa não tem.
Aprendeu que precisava ser feliz
Em um mundo infeliz
Das simpliscidades que não tem.
Correu em busca da felicidade
Mesmo não tendo idade,
Pois qual culpa ele tem?
Procurou, então, uma igreja,
Para que tivesse uma certeza,
Das culpas que não têm.
Aprendeu que precisava ser puro,
Neste mundo impuro,
Como ninguém fez.
Procurou ser puro,
Mas viu que todos eram impuros
Que acusavam ele também.
Perguntou porque devia ser puro,
Se não tinha agido impuro,
De culpas que não fez.
Falaram que nascia de um relacionamento impuro
E que não sairia deste mundo puro,
Mas devia buscar o que ninguém fez.
O menino desistiu desta vida,
Pois dela não tinha saída
De culpas que não fez.
Procurou outro tipo de pureza,
Mas percebeu que era só beleza
De proezas que ninguém fez.
Aconselharam a beber algo puro
Para se tornar impuro
E a verdade saisse de vez.
Loucamente experimentou,
Mas logo não gostou
Desta verdade que não se fez.
Percebeu que a pureza
Era só uma beleza
De ideias incomuns.
Descobriu que tinha cometido um pecado
De nunca ter pensado
As ações que cometeu.
Entendeu que a pureza
Vinha de sua natureza
Que não tinha refutação
Um erro ele cometeu
Viver uma vida que nunca foi seu
De tristezas sem contar.
E que a pureza da vida
Era mais que uma bebida
Ou de uma vida que jamais vai chegar.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Uma das coisas mais maravilhosas que li nos ultimos tempos!
ResponderExcluirPARABENS!....de coraçao..parabens...
Abraço
Por algum motivo, não consigo me inserir no quadro de 'seguidores'. Algum erro, não sei.
ResponderExcluirTambem amei, foi muito logico e serio, que palavras.....
ResponderExcluir