sábado, 31 de março de 2012

A Panela na Janela

Eis que aqui estou
A panela o vento levou
O que fazer pr’ela voltar?
Meu caminho vai continuar

Eis o meu olhar na janela com a panela
Que refletia a luz do luar
E sempre me cegava ao entrar
O que me fazia tropeçar.

E a luz que reflete na panela
Vem tão forte quanto o andar da cinderela
Talvez a noite fosse clara se houvesse alegria
Uma alegria que falasse que não fosse uma agonia

Tudo isso porque a Jaque espalha,
Gabih alastra, Júlio rouba,
Caio desvirtua
E quem será o próximo?

A pulguinha coça, coça
Coça, coça sem parar
A menina de trancinha
Sem cabelo vai ficar.

Escrito por: Aline Oliva, Caio Brito, David Santana, Douglas Oliveira, Gabrielle Nardi, Gustavo Ribeiro, Júlio Santos e Mateus Popolizio.



domingo, 25 de março de 2012

O puro impuro



Um menino nasceu puro
De um relacionamento impuro,
Da qual, culpa não tem.

Aprendeu que precisava ser feliz
Em um mundo infeliz
Das simpliscidades que não tem.

Correu em busca da felicidade
Mesmo não tendo idade,
Pois qual culpa ele tem?

Procurou, então, uma igreja,
Para que tivesse uma certeza,
Das culpas que não têm.

Aprendeu que precisava ser puro,
Neste mundo impuro,
Como ninguém fez.

Procurou ser puro,
Mas viu que todos eram impuros
Que acusavam ele também.

Perguntou porque devia ser puro,
Se não tinha agido impuro,
De culpas que não fez.

Falaram que nascia de um relacionamento impuro
E que não sairia deste mundo puro,
Mas devia buscar o que ninguém fez.

O menino desistiu desta vida,
Pois dela não tinha saída
De culpas que não fez.

Procurou outro tipo de pureza,
Mas percebeu que era só beleza
De proezas que ninguém fez.

Aconselharam a beber algo puro
Para se tornar impuro
E a verdade saisse de vez.

Loucamente experimentou,
Mas logo não gostou
Desta verdade que não se fez.

Percebeu que a pureza
Era só uma beleza
De ideias incomuns.

Descobriu que tinha cometido um pecado
De nunca ter pensado
As ações que cometeu.

Entendeu que a pureza
Vinha de sua natureza
Que não tinha refutação

Um erro ele cometeu
Viver uma vida que nunca foi seu
De tristezas sem contar.

E que a pureza da vida
Era mais que uma bebida
Ou de uma vida que jamais vai chegar.

terça-feira, 20 de março de 2012

O importante é participar?


Perder ou ganhar,
O importante é participar.
Mas existe alguém que gosta de perder?
Ou me importo só em participar?

Talvez a relatividade me confundiu
Ou a realidade nunca se difundiu.
Participar pode ser uma vitória
Ou apenas algo triste na memória.

Um campeonato que são para poucos,
Uma vitória para mim e não para os outros.
Se eu vencer melhor para mim,
Pois nunca pensei em chegar tão longe assim.

Algo que para muitos é comum,
Perder é algo incomum.
O vencedor apenas diria
Que a participação é o que valeria.

Ser o melhor é o que gostaria,
Isso mais do que me valeria.
Talvez por uma grande satisfação
Ou apenas por uma grande ambição

Se eu fosse sempre o vencedor,
Nos outros iria causar muita dor,
Pois o orgulho me dominaria
Porque o melhor sempre eu seria.

Por isso aprendemos a perder,
Porque o melhor nem sempre poderemos ser.
A vitória não vem só da participação,
Mas vem da minha superação.

Se o destino final eu chegar,
Para mim, muito terei a ganhar.
Se vencedor eu sair,
Da minha memória não deixarei ir.

domingo, 18 de março de 2012

Ame-o ou Deixe-o


Deixo este mundo sem consolo
Meu coração agora tão frio quanto gelo
Tão duro quanto diamante bruto
Se soubessem como foi difícil...”

Tenho que amar,
Tenho que sonhar,
Tenho que achar...
Preciso achar para amar!

Se preferir deixá-lo
Pelo menos o respeite
E se forez amá-lo
Não apenas ame-o, abrace-o.

Amar ou deixar?
Eis a questão!
Pessoas continuam a me injustiçar
Chamando-me de ladrão!

Não sei se o amo de verdade,
Mas preciso da minha felicidade
Para enfrentar a realidade
Que é a violência da minha cidade.

Amá-lo ou deixá-lo?
Essa é a duvida que me invade
Se o amo não o deixo
E se o deixo não o amo
Um dia tudo se revelara, e saberei
Que dele vem à resposta, que o amo ou o deixá-lo-ei.

Escrito por: Aline Oliva, Caio Brito, David Santana, Douglas Oliveira, Gabrielle Nardi, Gustavo Ribeiro, Júlio Santos e Mateus Popolizio.

A Lagartixa


A lagartixa vai e vem,
Come mosca, sopa e neném?!
A lagartixa brilha no alto,
E o pernilongo fica no asfalto?!

Essa lagartixa tão solitária
Talvez não seja uma lagartixa comum
Pode ser que com outras ela se uma
E grite: “um por todos e todo por um!”

Lagartixa lá na seca
Queima as patas no sertão
Eu perguntei, a Deus do céu, uai!
Porque tamanha desidratação.

Pobre coitada...
Como o ser humano tem coragem
De matá-la com uma pisada.
Bicha me lixa, você matou a lagartixa.

Um animal gelado,
Se segurar, tem que tomar cuidado,
Para que não tente escapar
Ou sai despedaçado

E a lagartixa tão solitária, tão desnutrida,
Tão companheira e injustiçada para o
Tumulo foi, por que pisada foi.
CREKT, BLEKT, ESNEKT.

Escrito por: Aline Oliva, Caio Brito, David Santana, Douglas Oliveira, Gabrielle Nardi, Gustavo Ribeiro, Júlio Santos e Mateus Popolizio.