Veio um estranho com seu coração
Segurando em sua mão
Quem sabe a chave da frustração?
Talvez o objeto da escuridão
Um objeto que reflete o meu eu mais profundo,
Um ser que estou sempre a ocultar; a negar.
Essa sombra que não sai de perto de mim,
Se revela nesse escuro reflexo do espelho em que estou a olhar.
Desse espelho eu deveria me afastar
Pode ser que me afaste, ou talvez não.
Mas quando olho novamente para o espelho
Vejo meu reflexo se tornar escuridão
Isso não existe!
Contraria as leis da física
Pois se o espelho só reflete na luz
Como na escuridão ele poderia?
Como viveria Narcíseo
Com o espelho na escuridão?
Sem prestigiar sua beleza morreria
Ou se lançaria na imensidão.
E quando cair no chão se partira libertando as trevas e a trazendo a luz.
A imensidão será reflexo do passado,
A aventura majoritária reluz,
Trazendo de volta o reflexo do amado.
Escrito por: Caio Cesar, Douglas Oliveira, Gabrielle Nardi, Gustavo Ribeiro, Júlio Santos e Mateus Popolizio.
Desse eu lembro! Eu escrevi a 4ª estrófe.
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