sexta-feira, 29 de outubro de 2010

O Pé-de-amora




O pé-de-amora alegremente comemora
A chegada da Primavera trouxe flores e frutas de outrora
Mas algumas pessoas roubaram a amora para nos fazer pensar:
O que acontece com a boca do Júlio agora?

Um liquido a escorrer,
Dos seus lábios a destilar,
Estando este a gotejar,
Naquela maravilhosa arvore, com maravilhoso fruto, a sangrar.

Na frente dela eu fico a pensar
Não sei o que vai acontecer
Só sei que na frente dela eu devo ficar
Parar, pensar, nela me envolver.

No pé de amora pensei
Recordações me vieram em mente
De quando colhia amoras livremente
Até o fatídico dia em que lá de cima despenquei.

E minhas “custelas” fraturei;
Mas uma coisa é certa
Do pé-de-ámora em que cai
Nunca me esqueci!

Escrito por: Caio Cesar, Douglas Oliveira, Gabrielle Nardi, Gustavo Ribeiro, Júlio Santos e Mateus Popolizio.

O Museu das Ilusões



De tanto me iludir,
Pensei... Então decidi
Colocar meus aluamentos em exposição,
Para a futura geração.

Fugir do museu eles irão tentar
Pode ser que eles consigam, ou não
Mas a verdade é que não da para escapar
Pois até mesmo o museu é uma ilusão

Isso não existe!
É tudo ilusão de ótica/óptica
Mas o museu persiste.
Assim como o ataque da jaguatirica.

Um Raio negro atinge a superfície da terra.
Era Shadow the hedgehog, com uma esmeralda do caos.
Mas ele sente falta de algo, e pergunta pra si mesmo:
“Adriano, ta me ouvindo”?

Mas Adriano era apenas fruto da minha imaginação!
Ou seria eu fruto da imaginação de Adriano?
Haverá algo de concreto?
Ou aqui é feito de ilusão até mesmo o teto?

Esse teto é surreal,
Tudo aqui é irreal,
Mas das minhas ilusões,
Ficam apenas recordações!

Escrito por: Caio Cesar, Douglas Oliveira, Gabrielle Nardi, Gustavo Ribeiro, Júlio Santos e Mateus Popolizio. 

terça-feira, 19 de outubro de 2010

¿Júlio, Bem ou Mal?



Aquele que pensa.
Pensa e repensa.
Ele sabe, que é.
¡Mas na sabe o que “qué”!

Se intromete na intromição.
E vê a graça da contradição.
Mas “ó” Júlio deixa disso,
Afinal você é mestiço.

Você sabe sobre os dias
Mas o gosto pela noite é evidente
Sente essa nostalgia/neustalgia,
Que mexe com a gente.

¿Júlio, bem ou Júlio, mal?
¿quem é o Júlio afinal?
¿Será uma pessoa normal?
¿Ou um grande animal?

Ficamos a desejar
Com uma duvida no ar
¿Será o Júlio então,
Uma grande ilusão?

Escrito por: Caio Cesar, Douglas Oliveira, Gabrielle Nardi, Gustavo Ribeiro, Júlio Santos e Mateus Popolizio.

O Espelho da Escuridão




Veio um estranho com seu coração
Segurando em sua mão
Quem sabe a chave da frustração?
Talvez o objeto da escuridão

Um objeto que reflete o meu eu mais profundo,
Um ser que estou sempre a ocultar; a negar.
Essa sombra que não sai de perto de mim,
Se revela nesse escuro reflexo do espelho em que estou a olhar.

Desse espelho eu deveria me afastar
Pode ser que me afaste, ou talvez não.
Mas quando olho novamente para o espelho
Vejo meu reflexo se tornar escuridão

Isso não existe!
Contraria as leis da física
Pois se o espelho só reflete na luz
Como na escuridão ele poderia?

 Como viveria Narcíseo
Com o espelho na escuridão?
Sem prestigiar sua beleza morreria
Ou se lançaria na imensidão.

E quando cair no chão se partira libertando as trevas e a trazendo a luz.
A imensidão será reflexo do passado,
A aventura majoritária reluz,
Trazendo de volta o reflexo do amado.

Escrito por: Caio Cesar, Douglas Oliveira, Gabrielle Nardi, Gustavo Ribeiro, Júlio Santos e Mateus Popolizio.

sábado, 16 de outubro de 2010

A Corrente



Num dia como esse
Em que a noite é vazia
Um som eu escutei
Um som que a corrente fazia

Na calada da noite
Negro fugia do açoite
Preso a corrente na cidade de Curvelo
Foi-se quebrado o elo.

Após ler este poema
Você deve perpetuar à corrente
Envia para 50 pessoas de Moema
Senão algo de ruim irá acontecer de repente

Eu tava no Orkut, onde o povo só mente.
De repente, eis que nos recados surgiu uma corrente.
Disseram que quem não colabora se arrepende.
Será que vai acontecer alguma coisa diferente?

Já aconteceu e o Orkut desapareceu,
Porque essa corrente
Não era de um vidente
Mais sim de um...

Devemos sempre lembrar:
Podemos, pelas circunstancias, nos acorrentar,
Ou com a nossa sabedoria libertar.
Mas se nesse navio estivermos, deixar a corrente da vida me leva.

Escrito por: Caio Cesar, Douglas Oliveira, Gabrielli Nardi, Gustavo Ribeiro, Júlio Santos e Mateus Popolizio.

A Verdade



A verdade quando dita com sinceridade
Pode ser interpretada como maldade

“Eu quis dizer
Você não quis me escutar
Agora não peço
Não me faças promessas”

A verdade é relativa
Depende de quem a cultiva
Às vezes até quem não se revelava
Mostrou que, de noite, se joogaaava!

A verdade, sempre escondida
Nunca contada
Já estou de partida
Para não ter que contar nada!

Mas há uma questão:
O que veria a ser a verdade?
Que pergunta complexa.
Que resposta terei?

A resposta já não importa,
Pois a verdade foi revelada,
E o mistério que me rondava
Acabou com uma toada!

Escrito por: Caio Cesar, Douglas Oliveira, Gabrielle Nardi, Gustavo Ribeiro, Júlio Santos e Mateus Popolizio

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Minhas 17 Primaveras



Quantas flores irei contar?
Tantas flores a cheira,
No decorrer do tempo em que me esta a passar.
Desde o primeiro ano, até agora, pude delas aproveitar.

17 anos se passaram
Cresci e amadureci
Meus hábitos mudaram
Será que eu menti?

Sempre me faço essa pergunta
Mas o que foi dito esta dito
E a cada primavera que passa
Comigo mesmo eu entro em conflito

Mas não será esse conflito
Que me deixara aflito
Pois o tempo passa
Mas não leva as memórias

São 17 primaveras
De lutas e glorias
Estas, muito bem vividas
Nas vidas de outrora.

Escrito por: Caio Cesar, Douglas Oliveira, Gabrielle Nardi, Gustavo Ribeiro, Júlio Santos e Mateus Popolizio.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Grandes Adultos Não Crescem...

Lembra daquele tempo em que você não fazia mais nada a não ser ir para escola e ficar a toa em casa?
E daqueles dias frios e chuvosos em que você ficava no sofá ou na cama da sua mãe só assistindo desenho, você lembra?
E as noites de natal? Varias horas até chegar à meia noite e ganhar presentes, não é? Batia aquela vontade de ficar acordado a noite inteira, mas você nunca ficava porque não podia, ou porque não agüentava mesmo. E você pensava: “Eu queria crescer logo. Poder fazer o que os adultos fazem, sem ninguém para me impedir”.

E sabe o que acontece?
O tempo passa, e você nem percebe. Os seus amigos de escola crescem e seguem caminhos diferentes do seu. Vocês perdem contato. Você muda, eles também. As coisas se tornam mais superficiais, não importa o quanto você diga que não. Vem as responsabilidades, e com elas a chatice. Você vive para o trabalho, cursinho ou faculdade. É o mesmo sistema, você faz parte dele agora e ao entrar, não tem mais volta, você agora é um adulto, parabéns! Não era isso que você queria?

Mas, o pior de tudo, é que ao entrar na fase adulta algumas pessoas começam a esquecer quem elas são, não sabem mais quem são seus amigos. Na verdade, não têm mais amigos, elas tem colegas. Colegas de trabalho, de faculdade, de curso, etc. Desconfiam de tudo e de todos. Os laços de relacionamento se tornam cada vez mais frágeis.
Esquecemos o que realmente importa, mas não porque queremos, mas sim, porque o tempo não nos deixa lembrar. Tempo? Que tempo? Ah, verdade, perdemos nosso tempo também.
Perdemos o espírito de criança que há dentro de cada um de nós. O espírito que nos faz sonhar, sorrir, ter esperança e chorar quando temos vontade. Não importa quantos anos você tem, todos temos uma criança dentro de nós, talvez você não acredite, mas essa é a verdade. O corpo cresce, isso é impossível de se evitar, mas a sua mente caminha à velocidade que você desejar. Você pode escolher entre se tornar um adulto chato e sem emoções ou em uma pessoa que, apesar de ter crescido, ainda dá valor e crê nas mesmas coisas que acreditava quando era criança.

Ser criança é ter fé no impossível, sorrir pelo simples, ver somente as coisas boas por mais que elas estejam em lugares ruins. É tentar dar dois passos, cair, e levantar só para cair de novo. Ser crianças é olhar para o quintal em um dia chuvoso e dizer: “Vamos tomar um banho de chuva?”
Pois isso, não deixe a criança que existe dentro de você crescer. Deixa-a lá, no lugar dela, para que nos momentos certos ela te mostre o que realmente importa.

Feliz Dia das Crianças!

Prezado, Pelé

Dia 12 de outubro, data em que é celebrado o dia das crianças.

Dizem por ai que as crianças são o futuro do país, blá! Que besteira, isso é clichê. Mais clichê que isso só a frase que o Sr. disse ao marcar seu milésimo gol no futebol. Ah, não se lembra? O Senhor disse o seguinte: “Pensem nas criancinhas. Cuidem bem delas, pois elas são o nosso futuro”.

Hahaha...Ah, Pelé, faça-me o favor! De tantas coisas para dizer em um momento como esse, o Sr. vai falar sobre as crianças? Brincadeira! Por isso, dizem que você calado é um poeta. Quem liga para as crianças? Elas são uma parte muito pequena da nossa sociedade, não podemos considerá-las. São minoria, pois isso, devem ser tratadas como minoria, com pouca atenção.

Melhorar a educação? Para que? Isso envolve muito dinheiro. Para isso teríamos que reformar escolas, preparar melhor os professores, além de aumentar o salário deles. Nossa, não, pode parar por ai. Os professores já ganham o que lhe é de direito, nada mais.
E pior que isso, se nós melhorarmos a qualidade de ensino, sabe o que acontecerá? Mais gente criticando o governo. Nossa, seria um inferno! É melhor do jeito que está, assim, nós, políticos, podemos trabalhar em paz.

Tirar a crianças das ruas também não dá certo, eles voltam para lá de novo. Para que se dar ao trabalho? Teríamos que construir abrigos, dar comida, roupa, etc. Lá se vai mais dinheiro, como ficam as outras obras que temos em mente? Como, por exemplo, a que começamos há anos, porém, não terminamos ainda. Ai que não acabariam mesmo. E eu nem vou tocar no assunto de programa social, ONG, incentivo ao esporte e a cultura, isso também é besteira. Com o dinheiro que gastaríamos, podemos construir mais dez viadutos, cinco linhas de metrô (cada uma com somente duas estações)  e comprar um jatinho para que possamos acompanhar tudo bem de perto.

Mas, afinal, chega desse assunto porque eu já estou ficando tonto de tanta besteira. Estamos em época de eleição, e que eu saiba, criança não vota. Pois isso, não devo agradá-las, e nem tenho tempo para isso. Estou muito ocupado tentando ganhar o voto de seus pais.

Atenciosamente,
Francisco de França ( Candidato do PSN - Partido Sem Noção )


O Som do Silêncio



Eis que escuto um som,
Um som nunca escutado,
Profano tom!
Suma de meus ouvidos atordoados!

O silêncio que fica no ambiente
Ecoa como um ruído fino nos meus ouvidos
A solidão que aqui me cerca
Me impede de ouvir o alarido.

O som impossível
Quase inaudível,
O som do vazio
O som do nada

Não ouço, pois é impossível
Impossível ele é
Não existe o som do silêncio
Por que sim, já me!

O som do silêncio
É impossível de escutar
Quando o sinal bater
Esse silencio irá passar

Ecoa em meu pensamento
Mas falta som, é sentimento.
Entrega-me a um tormento lento.
Quanto dói o som do silencio?

Afinal,
Como é o som do silêncio?
Em um mundo como o nosso,
É IMPOSSÍVEL saber.

Escrito por: Caio Brito, Douglas Oliveira, Gabrielle Nardi, Gustavo Ribeiro, Júlio Santos e Mateus Popolizio