O mundo sem fim

Na nossa vida corriqueira
O mundo é tão normal,
Às vezes pequeno e que dá voltas
Vistos de uma visão comum.

Mas pegue um avião
E veja todas as coisas do alto,
Assim você perceberá
Como o mundo é grande.

Terra sem fim
Água em todo redor,
Pequeno todo ser
Que tem a visão tão pequena

Perceberá que o mundo
É absurdamente gigantesco
E os seus pequenos olhos
Jamais conseguirá ver o fim

Se ainda assim...
Seu orgulho permanecer
Tente ser o deus
Que jamais poderá ser.

Afaste amigos que gostam de você
Aproxime pessoas que gostam do seu dizer
Te matarão quando deixarem de se interessar
E o deus que você criou morrerá.

O coração aventureiro

     O que é o amor sem o coração aventureiro? Aquele que busca sem rumo aventuras sem se machucar, aventuras impossíveis de se encontrar, aventuras que não esperava navegar.

      Assim como o mapa do tesouro dos piratas que desbravam o mar em busca do sonho, o coração pensa que encontrou o amor e vai atrás, sem se planejar, sem ao menos saber se dá, atravessa as tempestades por acreditar, tempestades que podem te levar se prevenido não for; alguns poucos viajantes inexperientes conseguem atravessar a tempestade sem problemas encontrar, mas a maioria dos navegantes não conseguem suportar, levados são pelo vento e a aguá fria, congelados pela situação, sabem que o esforço foi em vão, naufragados no mar do sonho e desejo, no mar que não sabiam nem qual era o momento, o mar que apenas leva de volta a praia.
     O coração começa a ganhar a experiência de aprender a navegar; queria que tivesse a sorte de alguns novatos que na primeira tentativa conseguiram desbravar, mas nem sempre a sorte puderam contar. O coração não pode parar de tentar, do mar superar, as tempestades desbravar, o medo de desafiar e o amor encontrar. Mas como qualquer navegante, os problemas já vividos começa a ser insuportáveis e barreiras a se vencer, coisas que deviam acontecer, mas as más recordações e o medo das desilusões impedem de prosseguir, Queria o coração apagar diversos registros processados, mas o cérebro guarda-os muito bem, não esquece, não permite, impede uma nova frustração enquanto o coração entende que foi apenas mais uma aventura, um sonho que não teve uma boa resolução.
     O bravo aventureiro não tem medo de se machucar, por mais que doa e não queira concordar, ele sempre está disposto a uma nova aventura embarcar como um novato que ouviu falar do amar, alguns dizem que o Cupido veio a eles dizer a beleza da vida ao amar, apesar de para alguns ser uma figura lendária que está apenas a brincar.
     Porém, quando o coração encontra o amor, não existe maior felicidade a se encontrar, isso não quer dizer que não haverá tristezas, mas as pequenas desavenças são mínimas e são sucumbidas no verdadeiro amor; na realidade, o verdadeiro amor é realmente difícil, porém não é impossível de achar, o verdadeiro amor pode ser difícil e ter diversas frustração que o acompanham a expedição (e muitos desistirem de prosseguir pela dificuldade), todavia, depois de encontra-lo, a vida parece irreal, pois o cuidado e o carinho que se tem devido o amor é inimaginável. A grande ironia em tudo isso, já que muitos ainda em meio a tribulação, perto da desistência e em meio a depressão veem toda a tempestade sumir, o Sol começa aquecer e a corrente a favorecer como se uma fada mágica direcionasse e acalmasse o marinheiro para o seu destino chegar, tudo cooperando para nenhuma dificuldade mais encontrar, assim o canto do amor facilmente ira encontrar.
     Apenas uma armadilha ninguém irá contar, já que em meio a navegação sereias com seus cantos irão te enganar, formosas e agradáveis elas serão, no mar te afogarão e do amor te afastarão, tome cuidados para que elas não te encantem.
     Talvez o coração seja aquele que trará as aventuras que você guardará para sempre, aventuras que podem ter um final feliz, a preparação para uma nova aventura ou as frustrações passadas.

A carta que envei

Aquela carta escrita a tempos atrás
Com todo o carinho e amor
Para um grande amor
Que tristemente ficou para trás.

Para mim não faz mais sentido
Até pensar o tanto que amei,
O tanto que sonhei e pensei,
O sentimento que parecia ferido

Talvez o tempo esfriou
A chama chamada amor
Que tinha um delicioso odor,
A chama que tanto se inflou.

Parece-me que a carta
Foi para o destino errado
E nunca chegou ao destinado
A quem dediquei a minha escrita

E, assim, a carta voltou
Para que eu envie ao grande amor
Que trará a verdadeira cor
Do calor de um amor.

Caminho de outono

A felicidade irradia no meu coração,
Coisas que acalmaram toda tensão,
Feliz estou com as histórias sem contar
Na caminhada que estou sem parar.

Um outro rumo na minha caminhada
Deixou aquela vida que estava travada
Livre para buscar um novo lugar,
Livre, talvez, para me encontrar.

Talvez no outono encontrei
O que na primavera não desfrutei,
A reflexão e a beleza do luar
A grande diferença que estava no ar.

O Palhaço Romântico

     O palhaço romântico que proferia amor em suas piadas, essas que transmitam a esperança de renascer a velha chama. Talvez esse palhaço passou por muitas ilusões, aquelas piadas sem noções que faziam as pessoas se odiar, coisas das quais todos estavam a se magoar, por isso aprendeu a romantizar, encher de amor as piadas que foram criadas em meio a tristeza e a dor.

     As piadas de amor que conquistou diversos corações, que não só conquistou, mas também encantou, aquecia o fundo da alma que frio estava. Essas piadas não apenas deixava os rostos mais formosos e alegres, e, sim, a vontade de amar que fazia prosseguir. O velho palhaço ensinava a ser feliz e não apenas olhar para o próprio nariz, coisas que a muitos estavam a se preocupar, os jovens que não sabiam a que caminho trilhar.

     Se soubessem amar, saberiam que as coisas tão diferentes são tão semelhantes, assim como um cardiologista e diversos cantores românticos, ambos tão diferentes, mas que tocam o coração.

     Sabia o ancião que jamais poderia mudar, o amor vazio que diversos jovens iriam experimentar, amor passageiro sem compromisso, talvez corriqueiro que traziam grandes sacríficos. Isso apenas os jovens poderiam descobrir e comprovar, talvez eternamente sofrer sem para os lados olhar. Todavia isso não competia a ele ensinar, pois apenas o amor podia declarar.

     A velha chama acessa em seu coração transferia a emoção que sentia ao declarar as felicidades que estava a vivenciar. Emoções que acalmava seu coração ao lembrar que a alguns minutos iria novamente eternizar, cada dia sem parar, do amor que estava a espera-lo. A piada que sempre contou talvez uma modificação recebeu, um amor que, além do cardiologista e do músico, tocou intensamente o seu coração.