sábado, 6 de junho de 2015

O eu intenso

Os olhares cansado
Do cansaço e da visão
Dos erros cometidos
Em um passado presente.

Da não importância,
Mas se importando.
De um coração gelado
Que arde uma chama tão intensa.

Aprender a viver
Com o cansaço da vida
Que proporciona todos os desgostos
que não gostaria de viver.

Acredito que nem um psicólogo
Possa me consertar...
Devia poder impedir...
Mas querer não é poder.

Talvez precise da bebida
Que me deixe muito louco,
No estado mais animal
Selvagem ao limite.

Loucura que me faça falar
Tudo o que não posso dizer
E me faça arrepender de tudo o que já fiz
Na crítica de todos ao meu redor.

Mas ao menos mostre o quem sou,
O eu de desejos intensos
Que tenta sempre esconder
No querer sem poder.

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