sábado, 6 de junho de 2015

O eu intenso

Os olhares cansado
Do cansaço e da visão
Dos erros cometidos
Em um passado presente.

Da não importância,
Mas se importando.
De um coração gelado
Que arde uma chama tão intensa.

Aprender a viver
Com o cansaço da vida
Que proporciona todos os desgostos
que não gostaria de viver.

Acredito que nem um psicólogo
Possa me consertar...
Devia poder impedir...
Mas querer não é poder.

Talvez precise da bebida
Que me deixe muito louco,
No estado mais animal
Selvagem ao limite.

Loucura que me faça falar
Tudo o que não posso dizer
E me faça arrepender de tudo o que já fiz
Na crítica de todos ao meu redor.

Mas ao menos mostre o quem sou,
O eu de desejos intensos
Que tenta sempre esconder
No querer sem poder.

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Música da destruição

Pense em música
E nela coloque todos os seus sentimentos, 
Espere nunca ouvi-la
Pois elas te destruirão.

Todos os sentimentos obscuros
Guardados em segredo
Começam a gritar dentro de você
Sem poder se defender

Por isso jogue esses sentimentos
Todos em uma música
E espere nunca ouvi-la
Para nunca lembrar.

Das esperanças que você depositou
E acreditou de todo coração
Mas foi tolo de acreditar
E sofre até hoje por elas.

Por isso, jogue fora a música
E espere que nunca mais ninguém ouça-a
Perto de você
Para não mais corroer.

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Olhar Passageiro

Dentro do onibus
Seguindo o meu destino
Constante são os olhares
Que passo seguindo.

Os olhares desapercebidos
E os extremamente atentos
Olhares que acompanho
Ou apenas deixo passar.

Alguns olhares deveria seguir,
Seguir até o fim da vida,
Mas ficará guardado
Apenas no meu subconsciente.

Pessoas que vão para outros bancos
Passando por você,
Converse pelos olhos
Alguns instantes sem saber.

Pessoas que você vai amar
Mesmo sem saber
Seu coração vai bater,
Mas rapidamente vai esquecer

Enfim, o ônibus chegou
E ao meu destino cheguei
O meu próximo destino
Eu mesmo não sei.