segunda-feira, 26 de outubro de 2015

A estrada ao longe

A estrada ao longe...
Meu destino segue por lá
A estrada ao longe...
Meus sonhos que estão para chegar.

Na tempestade estou
E meu coração balanceou
Na tempestade que eu estava
O medo chegou até mim.

O caminho perto está
Meus pequenos objetivos a se realizar
Seguirei o caminho a diante?
Ou pegarei um caminho para ir distante?

Para chegar ao objetivo mudei bastante,
Talvez não seja esse caminho longe
(Que não está tão longe)
Que vai saciar os meus desejos

Acredito que chegarei ao objetivo
Para lá decidir o que fazer
Se até lá decidir mudar...
Deixarei meu coração me levar...

Novas tempestades enfrentarei...
Novas escolhas tomarei...
E estarei perfeitamente satisfeito
Quando não precisar mais mudar.

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Um poeta em um avião



O dia a entardecer
Em um belíssimo por do sol,
As cidades a brilhar
Meus olhos a se encantar.

Linda visão,
Bonita sensação;
O gigante mundo a se mostrar,
Meu coração a se encantar

O pequeno coração a sonhar
Emocionado, com vontade de gritar!
Ao ver esse mundo tão deslumbrante
Da beleza tão gigante.

Procura-se um culpado


Procura-se um culpado
Para colocar todas frustrações
Tirar a culpa que está amarrado
Em todas minhas decisões.

É muito simples e melhor
Colocar a culpa no outro
Me livro da constante dor
Que ao deitar sofro.

Assim tenho a desculpa
Dos sonhos não realizados,
Alguém em que tem a culpa
Das preguiças disfarçados

Por isso, procuro um culpado
Para meu indicador apontar
Melhor acreditar que fui enganado
Do que meus erros considerar.




quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Me sinto triste,

Me sinto triste,
Triste em saber do sofrimento,
Sim, algo cedo e prematuro
Algo não esperado.

Angustia e dor tomam o peito
Uma dor excruciante no coração
Dor essa somente sentida
Jamais poderá ver ou saber.

Dor essa que machuca o coração
Dor que não tem cura,
Pelo contrário, aumenta com a emoção
Corroído pelos pensamentos da situação.

Saudade é a unica coisa que sobra
Da distância que ficarei
Da perda que tive
Do amor que tive e sempre terei.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Situações

Às vezes temos problemas
Em meio a calmaria
Incomoda, mas tranquila
Pequenas coisas a se acertar.

Se levar o problemas muito a sério
Não conseguirá desfrutar
Do boa calmaria que está
E se arrependerá

Às vezes temos crises
Grandes problemas sem soluções,
Noites de insônia cheias de preocupações,
Cansaço constante e desmotivação.

Vontade de desistir aparecerá
O que vai definir se continuará
Será o seu caráter e sua vontade de resolver
Coisas que estão dentro de você.

As crises e bonanças vem e vão
O importante é guardar
As lições que aprenderá
Nas duas situações.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Dê-me uma solução

Dê-me uma solução
A todos os meus problemas,
Não quero mais a situação
Nem fazer esquemas.

Se todos os problemas
Tivesse apenas uma solução
Talvez os meus próximos problemas
Seria de não ter aprendido a lição.

Logo eu teria mais problemas
E voltaria a procurar uma solução
Que me livra do outro problema
Já que a grande solução não deu solução.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Pensamentos: Pra que tanto texto?

     Tantos textos, tanta filosofia, tanta história, tanto conhecimento para quê? Essa era a dúvida de Rodrigo. Para que usaria isso? Sabia que a coisa mais necessária a vida são os amigos. Amigos, o que são amigos? Pessoas que trocam ideias, sendo inteligentes ou burras, sendo apenas ideias ou planos.
Talvez devesse buscar nos livros, mas eles fazem dispender um tempo que poderia estar com os amigos e dependendo do texto pode te afastar dos amigos; talvez devesse buscar na prática,mas onde vou praticar? Onde irei conversar com alguém do meu nível? Até mesmo o nível, o que seria esse nível? Seria idade, conhecimento, maturidade ou todos juntos? Talvez a única coisa que tenho certeza de tudo isso é que não sei de nada e o meu não saber me instiga a descobrir, talvez hoje eu não saiba, mas procurarei saber e quem sabe num futuro olhe para atrás e me chame de tolo, mesmo sabendo que foi necessário para chegar lá.

Acompanhado pela solidão

Finalmente o homem inabalável
Começou a abalar.
O grande homem solitário
Com a solidão se encontrou.

O vazio estufou,
O coração confessou.
Olho para o lado e ninguém vejo,
Ninguém que chamo de meu amor.

O grande vazio sentido
Extremamente cheio ficou,
O grande desejo de dizer: te amo!
O vento passou e levou.


segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Pense diferente


Olhe as coisas ao seu redor
Com o mesmo olhar de sempre
Tentando ver diferente
E perceberá que falhará grotescamente.

Tente mudar o seu mundo
Fazendo o que você faz
Tudo igual como nos outros dias
E perceberá que falhará drasticamente

Olhe para você e imagine a pessoa ideal
E tente ser a pessoa que sempre sonhou
Sem nem mudar o seu pensamento
E entenderá que aquilo é só um sonho.

Mudar o seu ser,
Sem desejar ou querer
Sem do lazer se desfazer
Apenas os tolos pensam impossível ser.

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

A tristeza de André

     André se sentia triste, simplesmente triste por não conseguir vencer uma faculdade, por não conter os seus sentimentos e emoções, sabia que vivia fugindo da razão. André se sentia triste quando seus amigos buscavam saber os seus segredos só para denunciar contra ele, tudo isso para conquistá-lo e enganá-lo, isso o deixava triste, pois ele gostaria de estar ao lado deles, como um amigo e não como um qualquer. 
     A tristeza de André aumentava a cada instante, já que chegava no trabalho e fazia o que não gostava de fazer e trabalhava naquilo que não gostava de trabalhar (até gostava devido a companhia que tinha, mas se sentia tão estagnado e a empresa não dava chance de crescer, isso fazia que ele não fosse feliz); em sua casa, sua família não confiava nele mesmo sem dar motivos para isso, ele fazia seu papel de filho que auxiliava a família para que no futuro fizesse seu papel na sociedade de sustentar a família. Vivia sem viver e por cinco anos foi a monotonia que se seguia, não havia história ou memória guardada na mente de André, tudo era o mesmo, nada mudava, nada alterava, apenas o dia do pagamento que trazia um pouco de dinheiro sem trazer a felicidade. Todas essas coisas deixavam cada vez mais André triste... toda a monotonia e rotina... toda vida não vivida... todas as alegrias contadas no dedo dos anos que se passaram...
      Um dia André indo para o seu trabalho encontrou uma mulher com uma placa, André leu a placa, mas nada disse, nada pensou naquele instante, não quis acreditar. Os dias passaram e André não se esquecia da placa e decidiu tentar por a prova. Aos poucos foi mudando e os resultados aos poucos iam aparecendo.
     André mudou de trabalho, deixou a carteira assinada e os benefícios para um emprego de terceiro, pagavam muito bem, mas o risco de deixar algo certo pelo duvidoso era a grande questão, depois de muito tempo ele soube que foi uma boa escolha. Alguns de seus amigos se afastaram, outros se aproximaram e alguns se mantiveram, a situação formou-se naturalmente, alguns acharam que havia enlouquecido, a "loucura" normal da perturbação. A alta estima que se seguia fez com que os seus familiares confiassem mais nele, eles ainda desconfiavam, contudo diminuíram a própria ansiedade que tinham. Com passos curtos ele mudava a sua vida.
     André procurou aquela imagem novamente e encontrou, não falou a ninguém, pois era algo que guardava dentro de si. Isso não quer dizer que André teve todas as suas pendências resolvidas, ainda tinha projetos para o futuro como a faculdade, cursos, família, filhos... e também sabia que haveria diversas crises e medos nas futuras vitórias; sabia também que as crises e os medos seriam momentâneas e isso cada vez mais deixava-o mais maduro. De todos os acontecimentos, uma certeza André tinha, não foi uma placa que havia feito mudar, mas a vontade de mudar e fazer diferente, foi isso que mudou! A placa foi apenas um caminho que ele decidiu tomar. André quis que a vida fosse diferente, mas não somente quis, ele fez ser diferente.

Pensamentos: Morte, um amigo?

     Às vezes a Morte parece uma grande amiga, pois ela não vai se importa com os meus sentimentos ou com os meus descontentamentos ou com minha história. Sei também que ela não se afastara por palavras, por raiva, por ira momentânea, mas, sim, em vir ao meu encontro. Parece que às vezes que seria mais simples e fácil aceitar... para alguns o último inimigo a se vencer para outros um aliado que vem auxiliar e livrar das tribulações; no entanto o que importa se não tentarmos lutar pela vida? Impossível não haver alguém que não se importe: um amigo, um irmão, um amor, uma esperança... deixar e desistir não é o melhor a se fazer. Sim, um dia há de acontecer, a Morte vem nos buscar e não vai adiantar lutar, contudo iremos nos juntar com a certeza de dever cumprido.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Amanhecer


O céu azulado
E as nuvens amareladas
Do dia a amanhecer

As aves a cantar.
O dia a esquentar
Na beleza do sol a nascer

Na constante calmaria
Extremante silenciosa
Da cidade a amanhecer

Tranquilidade solene
De um grande dia
Que está a nascer

A esperança
De um diferente dia
A nascer.

O sedentário


O corpo cansado,
Mal acostumado
A se exercitar,
Mal consegue andar.

Porém, ainda assim
Fica parado sem fim
Esperando mudar
Sem se exercitar.

Espera ser saudável
Ou mesmo flexível
Sem ao menos treinar
Ou se cuidar.

Come exageradamente,
Fuma excessivamente,
Entretenimento sem faltar,
Saúde sem cuidar

E assim, para de funcionar,
O hospital a frequentar
Por todos os dias esquecer
Do corpo que está a viver.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

O medo do subconsciente

O medo da ação
Do profundo subconsciente
Te dá a noção
Dos temores de estar ciente

De desejar os crimes
Que jamais cometerá
E ter o eterno ciúmes
Dos amores que jamais terá

E sonhar coisas emocionantes
Que deseja profundamente fazer,
Os pecados alucinates
Que nos sonhos irá satisfazer.

Amores e aventuras
Que irão te alegrar,
São agradaveis loucuras
Que a rotina não vai te dar.

Por isso tenha medo
Do seu subconsciente,
Pois se não tiver cuidado
Pode fazer coisas que se arrepende.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Além da montanha


Além da montanha
Está minha esperança,
Quem sabe amanhã
Eu renove minha confiança.

Lá terá uma linda paisagem
Que me trará a paz
E nessa passagem
Deixarei de ser um mero rapaz.

Depois da montanha
Terá uma linda cidade,
Uma linda façanha
De tamanha complexidade

E também encontrei
Fiéis e eternos amigos
E com eles ficarei
E eles comigo.

Lá também encontrei
Aquele linda flor,
Pegarei e darei
Ao meu lindo amor.

Certamente verei
O meu grande amor
E lá viverei
Como um grande sonhador.

Além da montanha
Está o mundo que sonhei
Uma bela façanha
Que, dentro mim, criei.

sábado, 6 de junho de 2015

O eu intenso

Os olhares cansado
Do cansaço e da visão
Dos erros cometidos
Em um passado presente.

Da não importância,
Mas se importando.
De um coração gelado
Que arde uma chama tão intensa.

Aprender a viver
Com o cansaço da vida
Que proporciona todos os desgostos
que não gostaria de viver.

Acredito que nem um psicólogo
Possa me consertar...
Devia poder impedir...
Mas querer não é poder.

Talvez precise da bebida
Que me deixe muito louco,
No estado mais animal
Selvagem ao limite.

Loucura que me faça falar
Tudo o que não posso dizer
E me faça arrepender de tudo o que já fiz
Na crítica de todos ao meu redor.

Mas ao menos mostre o quem sou,
O eu de desejos intensos
Que tenta sempre esconder
No querer sem poder.

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Música da destruição

Pense em música
E nela coloque todos os seus sentimentos, 
Espere nunca ouvi-la
Pois elas te destruirão.

Todos os sentimentos obscuros
Guardados em segredo
Começam a gritar dentro de você
Sem poder se defender

Por isso jogue esses sentimentos
Todos em uma música
E espere nunca ouvi-la
Para nunca lembrar.

Das esperanças que você depositou
E acreditou de todo coração
Mas foi tolo de acreditar
E sofre até hoje por elas.

Por isso, jogue fora a música
E espere que nunca mais ninguém ouça-a
Perto de você
Para não mais corroer.

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Olhar Passageiro

Dentro do onibus
Seguindo o meu destino
Constante são os olhares
Que passo seguindo.

Os olhares desapercebidos
E os extremamente atentos
Olhares que acompanho
Ou apenas deixo passar.

Alguns olhares deveria seguir,
Seguir até o fim da vida,
Mas ficará guardado
Apenas no meu subconsciente.

Pessoas que vão para outros bancos
Passando por você,
Converse pelos olhos
Alguns instantes sem saber.

Pessoas que você vai amar
Mesmo sem saber
Seu coração vai bater,
Mas rapidamente vai esquecer

Enfim, o ônibus chegou
E ao meu destino cheguei
O meu próximo destino
Eu mesmo não sei.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

As sombras do Silêncio


As sombras do silêncio
Aparecem escondidos,
Mas sempre ao meu redor,
Sempre que estou na pior.

Essas sombras apenas ouvem
Gritos maldosos da minha alma
E de desespero do meu coração,
Sons que anseiam meu corpo.

Essas sombras também vêem
Minhas calmarias e revoltas
E as coisas da minha volta
Que minha mente deixa esquecer.

Sombras que estão sempre a aparecer
E apontar para nunca esquecer
Pelos sons mudos falados
E fatos vistos, mas nunca esquecidos.

Sombras que de dia e de noite
Aparecem e estão comigo.
As sombras do silêncio
Que levo como um amigo.

A oração de Caio por suas finanças

     Eu, Caio, juro por mim mesmo, por Deus e por meus pais e por minha amada filha que terei controle total sobre as minhas finanças, não me deixarei levar pelas dívidas (o que me causa desespero e ansiosidade, além de me comprometer com a justiça) e nem pelo consumismo; prometo não pegar empréstimos,  pois estes tem altos juros e comprometem o controle das finanças, mesmo em caso de altas dívidas; não mais me deixarei levar pelas oportunidades do crédito,  pois o mesmo é dinheiro que não tenho que gera juros contra mim e impede o controle total das contas a curto prazo (salvas raras exceções de compras grandes como exemplo casa e carro); não farei compras grandes sem uma boa entrada, para que eu possa pagar em menos tempo e com maior tranquilidade; não passarei do meu limite para que não tenha dívidas mais do que posso ter; não me deixarei levar pelo orgulho e/ou inveja em comprar produtos para me gabar (produtos esses que nem sempre tenha muita utilidade); farei compras mais a vista para que gaste apenas o que tenho disponível; pouparei no mínimo R$ 100,00 para que eu tenha um reserva e o mesmo seja gerado juros para mim (mesmo que sejam juros baixos) o mesmo não será usado a não ser em emergências ou compras grandes. Após fazer a conta dos meus gastos fixos,  separarei uma quantia para gastos de consumismo futeis ou não,  mas para o meu prazer, os mesmos nunca passarão de 50% do meu salário, em casos de gastos no mês maior do que separei para gastos de consumismo, diminuirei (descontarei) do mês seguinte dos gastos de consumismo, em casos de não gastar tudo, posso deixar para os gastos do mês seguinte,  mas darei preferência em deixar esse dinheiro na poupança junto com o dinheiro que não mexo. Farei o máximo para não deixar minha conta no abaixo de zero e por último, mas não menos importante, terei cautela nos gastos, paciência em juntar dinheiro e comprar a vista (para aproveitar descontos) além de não comprar na estréia onde o preço muitas vezes são mais altos (salvas exceções), analisarei a necessidade da compra e uso de um produto e, quando convir, farei investimentos (de preferência seguros) do meu dinheiro para que o mesmo gere mais dinheiro. Faço essas coisas não só por tranquilidade minha, mas por amor a minha filha, que depende de mim e necessitará da minha ajuda, mas em principal por mim para que eu possa estar tranquilo sempre e ter o que eu quero sem me comprometer. Esse é o juramento que faço sem postergar, para que eu possa olhar para frente em tranquilidade. Certo que cumprirei sem demora.

segunda-feira, 6 de abril de 2015

O império do rei sombrio


Quieto em seu canto
Silenciado por multidões
Apreciando o silêncio,
Violando os seus pensamentos.

O violento rei 
Que dominava seu mundo
Era sempre invadido
Por gritos surreais,

Sujeitos ileais
Que queriam o mundo dominar,
Se ao menos dessem atenção,
Se ao menos pudessem parar;

Se ao menos se importassem
Talvez não gritassem
E para ele estenderiam a mão,
O sombrio rei acalmaria o coração

Mas o que apenas se importavam
Era tentar dominar o rei,
Deixa-lo comum,
Um ser como outro qualquer

E isso tornava o rei mais sombrio,
O egoísmo necessário de cada um,
De tenta-lo transformar
Em um comum cidadão.

Sentimentos constantes
Totalmente inconstantes
Lembrava-se de todos
Mas não controlava nenhum

Sentimentos que silenciavam o rei
Em meio a todos que gritavam.
Assim, o rei ia mais fundo nas sombras
Sombras que o transformava em um comum

O dia que precisou, o rei estava só.

sexta-feira, 20 de março de 2015

O pecado do amar

Amar é um pecado
Que nenhum ateu deve cometer,
Coisa muito complicado
Que nunca devo me intrometer.

Por isso o não devo fazer
Nem mesmo amar,
Por esse ser o meu dever
O de nunca me entregar

E assim não me arrepender
Do que nunca errei!
Ninguém poderá me deter,
Nem falar que citei.

Sim, amar é um pecado
Que quando fracos necessitamos
E é algo tão errado
Que quando triste nós fazemos.

Amar causa uma dor
Que jamais sentiremos fisicamente
E um intenso calor
Que se acende de repente.

Alguns lerão esse poema
E falarão que é um absurdo,
Dirão que é lema
Do coração perdido.

Mas espero que não tenha traído
Quem ama de paixão
Pois essa é a mentira esperado
De todo pobre coração.

Ou mesmo tenha difamado
Para os seus mais chegados
Do seu amor encantado
Dos erros nunca perdoados!

Por isso meu amigo querido,
Venho te avisar,
Cuidado com o pecado,
O pecado de amar.

domingo, 8 de março de 2015

A fogueira da noite

Ao cair da noite
Em frente a fogueira,
O crepitar é constante
Me conduzindo cada instante.

Concentro-me no silêncio
Enquanto me aqueço,
A fumaça é delirante
O efeito aluamento é constante

E está a me dominar.
Na fumaça começo a entender
As histórias que os antigos
Sempre estiveram a contar

E assim começo a ver
O porquê das histórias
A noite começam a contar
E a imagem da nuvem começar a levar

Conduzido pelas sensações
E todas emoções
De uma mente que não para de sonhar
Não para de delirar...

As histórias a se contar.
Vários romances começam
Todos levados pela nuvem
Na visão da lua

Visão do que a lua ilumina
Talvez esse seja o falar
Ou até mesmo o sentir
Do que a natureza nos traz

A fogueira que nos faz pensar
E refletir
Tudo que está a nos seguir
E imaginar
O que estávamos a falar.

sexta-feira, 6 de março de 2015

Ver diferente


Ver o mundo diferente
Esse é o grande desafio
Que temos que conviver
E até mesmo aprender,
De olhar as mesmas coisas
Com outro olhar...
Mesmo que seja com a ajuda de máquina;
Mesmo que seja no olhar de quem não vê;
Mesmo que seja o que não queremos ver;
Mas assim poder aprender
A enxergar além do olhar
Para poder mudar
E de outra forma a vida viver
E poder ainda mais enxergar.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Porque as pessoas entedem algumas coisas

As pessoas fingem entender
E acreditam poder não odiar,
Esse é o erro que estão a cometer
Erro que estão a acreditar.

Entendem quando necessitam
Pelos seus interesses são movidos;
Muitas vezes quando precisam
Dos favores que são motivados.

Se não fosse essa razão,
Talvez, não procurassem entender.
A verdade é que buscam uma solução
Dos problemas que estão a resolver

E assim começam a entender
Coisas que são comuns na vida
Aquilo que queriam resolver
Enriquece mais uma vida.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

História de um sonhador apaixonado qualquer

O que quero dizer não posso
Por um motivo de sanidade
Aquela que nunca tive
E nunca terei

Sim, eu me preocupei
Com quem não devia me preocupar
E sempre amei
Quem nunca devia amar

Morrer é o destino
Que nunca me achou
E me achará quando
Eu não mais o quiser

Penso nas pessoas
Como elas jamais pensaram,
Mas de mim, não pensaram...
Eu serei o sonho que não quiseram sonhar.

Sim, esse é o meu erro
Ser o que nunca fui
Para sonhar o que nunca serei
E enfrentar os medos que nunca enfrentei

Quero que todos sejam o que nunca fui
E sonhem com o que já sonhei
Não pensem em mim como jamais pensei
E jamais quero pensar...

Meu corpo e minha alma se deixaram levar
Pelo amor que jamais pude amar
E assim ser o que nunca fui
Mentindo a mim mesmo o que já fui

E assim me deixar levar
Pelo que acreditei
Não nas minhas palavras...
Mas no que eu deixei de ser....

Meu erro foi deixar de ser...
E tentar viver
Um sonho
De um mero sonhador.

Esqueci quem era

Um dia andando eu esqueci quem era,
Esqueci o que vim fazer,
Esqueci o que era para ser.

Em um caminho errado
Ainda não andado
Para ver no que dá

Era pra viver
Ou virar outro ser
Que nunca fui.

Falando palavras nunca ditas,
Também não escritas
Sobre um ser

Que esquecerá a vida
Que estava escondida
Em um modo de ser.

sábado, 24 de janeiro de 2015

Não são palavras...

Não são palavras que vão me mudar,
Não são gestos que me farão pensar,
Mas me explicarem que eu estou errado
E minhas ações me levam ao mal

Dizer por dizer é mera hipocrisia,
Já que as pessoas não sabem entender
Que é preciso se importar
Para poder falar...

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

O desejo silencioso

O desejo silencioso
De um homem que esconde
Sim, esconde a fala
Mas a manifesta em seus gestos
De maneira não virtuosa
De maneira incorreta
Só para se livrar daquilo que não quer
Das pessoas insensatas que desejam
Ou até mesmos sonham o que não querem
Mas vivem por não acharem coisa melhor
E não lutam para crescer.
Esse desejo tão silêncioso
Escondido do corpo
Que está a adormecer
Alguns sabem como despertar
E atiçar o desejo escondido
Ah, eu sei que estou escondido
Mas alguns já sabem como encotrar
Procuram para achar,
As vezes sem nem ao menos ver
Ou encontram sem saber...
Talvez aquilo que quero me livrar,
Mesmo lutando para não encontrar,
E não tendo tempo de viver
Desejo, às vezes, vem aparecer
E tento mudar para esquecer
Ou mesmo me ocultar
Nas sombras do silêncio.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

O ser

Dizem que o que sinto é difícil demais para entender, mas eu tento explicar sem as pessoas entenderem. O que sinto as palavras não sabem dizer, o que quero dizer as palavras não sabem se expressar... Vergonha sinto quando não quero sentir de algo que estou a amar, medo e timidez tomam-me... talvez essa seja a essência minha que jamais abandonarei.