quarta-feira, 19 de junho de 2013

Leia a Bula


O bom senso de cada dia nos dê hoje.
Perdoe os nossos preconceitos.
Assim como nós perdoamos quem agiu em desespero.

Não nos deixe perder o senso crítico.
E nos mostre o mundo além do umbigo.
Namastê!

terça-feira, 18 de junho de 2013

Aquela criança



Gostaria de voltar a ser uma criança,
Com grande pureza no coração.
Que participava de toda dança
E delas não fazia distinção.

Voltar ser somente uma criança
Em que a fantasia e o sonho era uma opção,
Não deixava nunca de ter esperança
Naquele puro coração.

Aquela criança que sorri
E a diversão contagia,
Se divertia só de ri
E essa era a magia.

Infelizmente crescemos
E conhecemos o mundo,
Mas todos nós vemos
A tristeza desse mundo.

E em nossa mente fica guardado
Aquela linda criança,
Em nossa mente fica guardado
Essa bela lembrança.

sábado, 15 de junho de 2013

O Dedo Acusador



O dedo acusador
Acusando novamente,
Por um julgador
Que te acusa injustamente.

O dedo acusador
Apontando novamente,
Falando dos erros que cometeu,
Erros quem sempre são seus.

O dedo acusador
Apontado em sua direção
Porque tomou uma decisão
E decidiu friamente.

O dedo acusador
Com gestos frequentes
De raiva e indignação,
De rumos sem noção.

O dedo acusador
Encontrando-o novamente
Com palavras sem amor
Julgando-o novamente.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Perguntas e Perguntas

Existe algo me incomodado
Não sei bem o que é.
O silencio, o marasmo;
Talvez sejam as obrigações no meu encalço.

Às vezes acho que vou explodir
Como se na minha mente batessem
Ou algo quisesse saltar da minha boca
Mas quando a abro não tenho nada a dizer.

As pessoas me diziam que as respostas aparecem
Que elas demoram, mas chegam uma hora; Eles mentiram.
Ou esqueceram que as perguntas aumentam, borbulham e arranham.

E as respostam se assustam; e escondem-se na demora.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Em Que Você Acredita?


O mundo é tão imenso, tão cheio de lugares que já foram descobertos e tantos outros que ainda são estranhos aos nossos olhos que a sensação de estar perdido ou não saber bem onde é o seu lugar nesse universo todo, a primeira vista, parece ser algo completamente sem nexo. Apesar disso, aposto que todos já tiveram ou enfrentaram uma vez na vida esse sentimento de se sentir deslocado em meio a tudo; uma sensação de não saber bem qual o seu verdadeiro papel nisso tudo. Um mundo gigantesco onde vivem bilhões de pessoas que correm freneticamente.

Será que tudo se resume a trabalhar e estudar?

Existe algo além da rotina?

Qual a razão da sua existência?

Existe algo maior reservado para cada um de nós?

 Perguntas como essas fazem com que nossos neurônios entrem em conflito com nossos sentimentos. Razão e intuição nunca compartilharam entre si uma afinidade muito grande e dividiram ao longo da história adeptos e opositores, poucos são o que conseguiram em seu raciocínio conciliar ambas vertentes em um mesmo pensamento embora ambas busquem as respostas para diversas questões humanas e existenciais, como as citadas acima.

O escritor Stephen King, conhecido por histórias adaptadas para o cinema como À Espera de Um Milagre e Um Sonho de Liberdade, é autor também de um conjunto de sete livros, uma saga, com o título de A Torre Negra. Os livros contam a trajetória de Roland, um pistoleiro, que busca incansavelmente uma torre que ele viu em um sonho. Essa é a missão de Roland, encontrar a torre e ela se torna a razão pela qual ele acorda todos os dias e pelo qual ele encontra forças para seguir sua caminhada, mas serve muito bem como uma analogia para o que todos nós buscamos.

Todos nós estamos à procura da nossa própria torre negra, uma razão para continuarmos, que parece um tanto sem sentido se descobríssemos que no final dela não há nada. Muitas pessoas lutam por uma vida melhor; outras lutam porque querem se tornar pessoas melhores; alguns abraçam causas sociais e a comunidade, existem aqueles que lutam pelos direitos das minorias. Mas e você? Pelo que você realmente luta? Qual o seu objetivo final? Em que você acredita?


Um homem precisa de algo para lutar, porque se não houver nada, então, por que lutamos? Por que seguirmos se lá na frente só há mais e mais desertos iguais aos daqui. Não há sentido.  A procura por esse sentido; por esse motivo é árdua e muitas vezes perturbadora; na verdade, descobrir isso é uma das mais difíceis batalhas internas que enfrentamos. Não é a toa que dizem que nosso pior inimigo somos nós mesmos.