domingo, 15 de julho de 2012

Soneto Paulista



São Paulo, és tu a cidade mais linda,
É a cidade mais querida e mais odiada
É a cidade da vinda e da ida;
Do aconchego e da noitada.

Seu centro é tão belo, simples e temido;
O que o enfeia ou critica não tem culpa;
Não sabe dar um sorriso sem ser deprimido;
Não sabe realmente que ali um coração ocupa.

Se a escuridão ou o vento me bate;
Acolho-me em seus braços como um mero mortal.
Escuto aquilo que de melhor me vale;

Palavras doces em meio ao barulho infernal;
Tudo isso para que uma hora eu me canse e pare;
Para dizer a mim mesmo: Sou Paulista, isso é normal. 

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