A felicidade das coisas não está escondida,
Tão pouco codificada.
Ela está por toda nossa vida,
Apenas um pouco disfarçada.
A felicidade das coisas está no café.
Está no descansar do pé,
No banco vazio da Sé,
E no gol de Pelé.
A felicidade das coisas está no aperto de mão;
Na sua preferida canção;
Está no sorriso do seu irmão;
E naquela duvidosa paixão.
A felicidade das coisas não tem endereço
A felicidade das coisas não tem cidade.
Ela está tanto no sair do berço
Quanto no apogeu da maioridade.
Felicidade que está também no dormir
No sorrir sem querer,
No poder ir e vir
E no ato de se arrepender.
A felicidade das coisas, tão cobiçada por nós,
Pode estar em uma simples lembrança,
Em uma foto com nossos avós
Ou na firme esperança.
Outrora a encontrei no abraço apertado,
Do qual não se precisa falar.
Aquele típico abraço calado
Que vem para nos consolar.
A felicidade das coisas está no banho de chuva;
Está nas sedutoras curvas;
Está no bater do vento
E até nas horas de descontentamento.
Em um desejar de bom dia ela pode estar,
Você pode até não perceber
Mas, se abrires bem os olhos poderá ver
Que as palavras ela também é capaz de habitar.
Em um desejar de bom dia ela pode estar,
Você pode até não perceber
Mas, se abrires bem os olhos poderá ver
Que as palavras ela também é capaz de habitar.
Então, para que a felicidade procurar
Se ela está bem diante dos seus olhos?
Está em cada gesto simplório
É só você começar a notar.
Mas, talvez você não concorde com o que eu falei.
Para sua opinião, não estou nem ai.
Apenas uma coisa eu te direi:
Meu poema acaba aqui.
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