quinta-feira, 19 de abril de 2012

A Felicidade das Coisas






A felicidade das coisas não está escondida,
Tão pouco codificada.
Ela está por toda nossa vida,
Apenas um pouco disfarçada.

A felicidade das coisas está no café.
Está no descansar do pé,
No banco vazio da Sé,
E no gol de Pelé.

A felicidade das coisas está no aperto de mão;
Na sua preferida canção;
Está no sorriso do seu irmão;
E naquela duvidosa paixão.

A felicidade das coisas não tem endereço
A felicidade das coisas não tem cidade.
Ela está tanto no sair do berço
Quanto no apogeu da maioridade.

Felicidade que está também no dormir
No sorrir sem querer,
No poder ir e vir
E no ato de se arrepender.

A felicidade das coisas, tão cobiçada por nós,
Pode estar em uma simples lembrança,
Em uma foto com nossos avós
Ou na firme esperança.

Outrora a encontrei no abraço apertado,
Do qual não se precisa falar.
Aquele típico abraço calado
Que vem para nos consolar.

A felicidade das coisas está no banho de chuva;
Está nas sedutoras curvas;
Está no bater do vento
E até nas horas de descontentamento.

Em um desejar de bom dia ela pode estar,
Você pode até não perceber
Mas, se abrires bem os olhos poderá ver
Que as palavras ela também é capaz de habitar.

Então, para que a felicidade procurar
Se ela está bem diante dos seus olhos?
Está em cada gesto simplório
É só você começar a notar.

Mas, talvez você não concorde com o que eu falei.
Para sua opinião, não estou nem ai.
Apenas uma coisa eu te direi:
Meu poema acaba aqui.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

À Procura da Liberdade



I
Procuro algo de novo na vida,
Algo que me faça sentido.
Há tempos procuro uma saída,
Ou, talvez, seja algo que eu tenha perdido.

II
Algo perdido que lutarei para reconquistar
Quero que todos saibam que para isso vou lutar
Minha liberdade vale mais que diamante.
Preciso dela neste exato instante.

III
Para poder me libertar completamente.
De tudo aquilo que me prende
E começar uma nova fase ao seu lado.
Preparado para novas surpresas que virão.

IV
Novas surpresas que me completam de alegria e amor
Com a livre e leve sensação de que posso voar
Minha liberdade é a minha motivação 
É o que me motiva a viver, desejar e sonhar!

V
Com o mais simples sopro do vento em nosso rosto,
admirando o brilho do luar e das estrelas,
com a melhor sensação de liberdade, 
Nos perdemos a admirar a fascinante natureza.

VI
Presos pelas ideias e soluções
Até mesmos pelas diversificações.
Muitos ficam presos por pensamentos
Não sou como os outros, meros detentos.

VII
Sou aquele que mesmo preso
Tem seu lugar e mesmo nesse muro dos meus pensamentos
Sei a hora de parar e abrir as portas dessa prisão
Para que no futuro todos me enxerguem.

VIII
Porque sei que um dia lá na frente
mostrarei do quanto sou capaz
serei mais feliz e contente
que o meu algoz capataz.

IX
Algoz sórdido,
Há de ceifar meu vôo, então?
Você pode prender a ave
Mas não seu coração.

Autores: (I) Douglas Oliveira, (II) Caio Cesar, (III) Gabi Nardi, (IV) Claudia Menezes, (V) David Santana, (VI) Gustavo Nascimento, (VII) Mateus Popolizio, (VIII) Julio Santos, e (IX) Aline Oliva.