terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

O Caminhar Do Espírito




Numa fase surrealista,
É nisso em que me encontro
Com a minha espiritualidade mista
Não sou como qualquer outro

Para onde ele vai?
Caminhando lentamente
Ele não sabe para onde ir
Mais sabe que no fim vai sorrir.

Meu espírito vaga nas sombras
Em busca do seu eu perdido
Vê luzes estranhas no ar
Mas não vê mais com o brilho do olhar.

Eis todos nós a brincar,
Mas algo sério ei de falar.
Só um espírito pode salvar,
Do inferno que esta a me esperar.

Mas esse espírito não é um qualquer
Esse espírito anda vagarosamente
Talvez ele esteja com saudades de alguém
Alguém que teria feito as marcas do crucifixo impiedosamente.

Escrito por: Aline Oliva, Caio Brito, David Santana, Douglas Oliveira, Gabrielle Nardi, Gustavo Ribeiro, Júlio Santos e Mateus Popolizio.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

A instabilidade da porta



A porta é instável
Assim como meu coração
Tanto mole quanto duro
A porta não abro, não

Para alguns apenas uma porta,
Para outros a liberdade,
Mas quem irá abrir tal porta
Para a liberdade espalhar?

Eis a porta capengar
Abriria e fechava com sons e difícil de carregar
Quando abri a porta eis que vi...
Um grande nada.

O ranger da porta me fazia enlouquecer
Mas o que diabos de barulho estou a escutar
Talvez eu estivesse esperando algo acontecer
Talvez o melhor a se fazer era sentar e esperar passar

Isso tem algum sentido?
Sinto falta do amido!
Estou perdido no Amapá.
E parada a porta esta Anita, com uma tigela de fubá.

Escrito por: Aline Oliva, Caio Brito, David Santana, Douglas Oliveira, Gabrielle Nardi, Gustavo Ribeiro, Júlio Santos e Mateus Popolizio.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Ódio e Escrita


Há tempos não manipulo palavras
A vida real me consome
Em segundos o nosso tempo some
E as emoções em minha mente travam

Parecia fácil escrever antigamente
Palavras vinham ao papel com vida
Parecia uma poesia já lida
Que estava adormecida em minha mente

Os tempos são outros
Não escrevemos mais, digitamos
Não amamos, odiamos
Não nos vemos, evitamos encontros.

Odiamos tudo e todos
Odiamos pessoas, lugares, coisas, sentimentos
Odiamos o amor, e amamos o sofrimento
Odiamos aqueles que odeiam, somos tolos

Não cabe a mim mais o dom de escrever
Sou apenas mais um odiado rapaz
Que hoje de nada é que capaz
E não tem mais nada a dizer.

Terraço



O que era para ser um dia comum,
Apenas um dia de comemoração.
O que eu não esperava era algo incomum,
Que me levou a reflexão.

Talvez já tivesse visto lugares melhores;
Contudo, não se espera essa apresentação
De um lugar que me levou a uma grande emoção,
Mais que uma simples reflexão.

Simples e bonito,
Imaginei o infinito.
Acho que isso se ausentou
A simplicidade que me deixou!

O meu amigo não imagina,
Nem ao menos pela mente passou,
Que isso mais que alegrou meu dia
Um novo mundo me mostrou.

Isso eu esqueci
Da felicidade de uma paisagem.
Para muitos o que eu vi
É um mero detalhe de passagem.

Meu trabalho impediu,
Minha idade que me traiu,
Ou até mesmo a felicidade que me saiu
Desta algeria que me surgiu.

Chego enfim a pensar
Que eu mesmo deixei de sonhar.
Talvez dos problemas que passei,
Ou mesmo daquilo que nunca apreciei.

Talvez gostaria que fosse um sonho
Do qual não tivesse que acordar.
Infelizmente isso fica no meu sonho,
Mas a vida tem mais a comemorar.


Obs.: Obrigado ao Sr. Julio por me apresentar o local.

Soneto de Tristeza


Ei, tristeza vá embora
Nem vem me incomodar
Que seja agora ou outra hora
Ponha-se no seu lugar.

Porque quando você vem
Meus sorrisos fogem de mim
A alegria não mais me vem
E eu fico triste assim.

Ei, tristeza não me faça chorar
Se você resolver aparecer
Que seja rápida e para me ensinar.

Que você só existe para eu aprender
A os momentos bons aproveitar
Para depois  não me arrepender.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Esperar



A gente espera
E a gente espera que o mundo pare
Que o nosso erro se repare
Enquanto a gente espera

Esperamos que coisas sejam ditas
Que palavras sejam escritas
Enquanto a gente espera
E a gente espera

Esperamos que alguém faça algo
Que nós não sejamos o próximo alvo
A gente espera que...
Ah, esperamos, só isso...

Eu só espero que alguém seja eleito
Que algo seja feito
Eu espero que tudo fique bem
Enquanto minha atitude não vem.

Às vezes, eu espero um telefone
Para que eu possa conversar sobre qualquer tema
Espero uma mensagem
Ah, mas, essa espera não passa de uma miragem.

E enquanto esperamos o mundo gira
Gira como se fosse um pião
Afinal, o mundo não espera uma posição
Ele apenas gira, e gira.

Eu espero que esse poema diga algo
E que seja útil para alguém
Que aqui também espera.
Enquanto isso, eu espero.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Uma triste visão, uma doce ilusão.

Vi aquilo que não devia ter visto,
Para sonhar aquilo que não devia ter sonhado,
Por isso pensei naquilo que não divia ter pensado
E acabei fazendo o que não devia de ser feito.

Em um lugar onde os humanos dominam
Parece não existir o que é bom.
Me disseram que devesse ser igual a eles,
Mas me desviei tentado fazer o que é bom.

Em um lugar onde o ódio domina,
Devo tentar ser o melhor que posso,
Sendo bom e gentil
Esperando a bondade que nunca existiu.

Talvez essa doce ilusão
Que sempre acalentou meu coração
Foi sempre o que me enganou,
o que sempre me usou.

Uma esperança que tenho,
talvez sempre espero,
Mas eu sei que é um gosto que tenho
Por agir pelo que é certo.

Me enganei e me iludi!
Por esperar que as pessoas pudessem agir
Em prol da verdade e da bondade,
Mas parece que esta verdade não haverá de existir.

Talvez tudo que aprendi
Na verdade é uma grande ilusão,
pelo o que tento fazer
e o que as pessoas insistem em dizer.

Em um lugar onde a bondade devia prevalecer,
o mal insiste em reger.
Por isso quase sucumbi
Com tristezas e ilusões eu logo desisti.

Corri para o mais longe que pude,
Para ver a bondade e a verdade vencer.
Faço o que posso para isso acontecer
Mas aquela grande tristeza não consiguirei esquecer.

Por isso digo:Vi aquilo que não devia ter visto,
Para sonhar aquilo que não devia ter sonhado,
Por isso pensei naquilo que não divia ter pensado
E acabei fazendo o que não devia de ser feito.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Quereres

Quero estar com você em cada simples momento
Em cada brecha no tempo
Qualquer breve lamento
E nos sorrisos intensos

Quero ver o seu sorriso a cada conquista sua
E enquanto andamos pela rua
Nós olharemos a Lua
E minha mão segurará a sua.

Quero sentir o seu carinho a cada abraço que ganhar
Ir olhar junto contigo o mar
Te judarei a seus sonhos conquistar
E a cada dia, cada vez mais, eu vou te amar.

Mas, se a vida resolver nos separar
Uma coisa irei te falar:
Lembrarei de você sempre quando o dia clarear
E antes que ele venha a acabar.

Pensamentos Noturnos

E na balada da noite
Algo pode surgir,
Sem que ninguém note...
Pessoas irão sucumbir.

Em um olhar atravessado, algo me fez desabar
Sem nem saber o que aconteceu
Pus-me a chorar
Até que então, tudo se esclareceu. . .

Os homens inventam canções, nos fazem cantar
Inchem-nos de besteira e nos cegam os olhos
Impõem-nos ideologias sem nos perguntar
Se é de nosso agrado, ou não, esses ideais folclóricos.

Então, a maioria aceita e estamos perdidos
Cegos, surdos e loucos... Sem rumo ou sentido
E ai, o que fazemos? Somos obrigados a marchar...
Marchar contra o vento.