Andando por essas ruas
Meus pesadelos vêm à tona.
Minhas lembranças se tornam cruas
E minha sombra me abandona.
As ruas não têm nomes
E sinto minha cabeça girar
Não vejo pessoas, vejo cones.
Que estão a me contornar.
Mas como cheguei aqui?
Disso, não me recordo.
Lembro que uma garota eu vi
Se a encontrar, quem sabe não acordo.
O nome dela eu não sei,
Só lembro que uma data ela disse
“4 de junho, eu nascerei.”
Seria realidade ou doidice?
Ainda lembro do seu olhar
Era profundo e verdadeiro
Era como ver uma estrela brilhar
A bordo de um cargueiro.
Do seu sorriso, nem é bom lembrar.
Era doce como o de uma criança
Lembra? Aquele que me faz sonhar,
E ter um pouco de esperança.
As lembranças dela
Guiam-me pelo caminho
Não é nenhuma Cinderela,
É, sim, meu doce anjinho.
Mas, antes desse poema acabar,
Uma coisa eu digo
Garota de 4 de junho, quero lhe falar:
Para sempre, esteja comigo.
A cada dia você escreve melhor.
ResponderExcluirContinue assim.
Meu Orgulho
^^