Das atuais angústias e amarguras,
Vividas diante dos mais diversos contrates
Nos difíceis dias de grande conjectura.
Como posso me defender sem ofender?
Como posso ser honesto com tanta amargura?
Seria os tempo difíceis de se conviver?
Ou apenas corações presos nessa ditadura?
Assim se manifesta a pequenez em cada pessoa,
Tentando aos poucos sobreviver em sua humildade.
Não há palavra que reverbera ou soa
Na sua cansada e grande simplicidade.
Difíceis são os tempos que tentam sobreviver
Das mais diversas e variadas acusações,
Não há nada, de verdade, que possam se proteger
Nem mesmo a chama em seus próprios corações.
E o grande e simplista, humilde em seu labor
Com sua alma despedaçada e enfraquecida
Transporta as dificuldades do seu amor
Nesse caminho que parece uma grande descida.
Até quando vamos apenas continuar nessa descida?
E, cada vez mais longe, dos céus ficar?
Não há alma que aguente e não fique desfalecida
E, ao longe, suas almas começam a clamar.
No fim de tudo, espera-se uma revolução,
Mas sabe-se que as angústias vividas por alguns
Outros desse mundo não terão noção,
Apenas despedaçam mais um coração.