De repente volta-se ao mesmo
O mesmo prisioneiro dos antigos sonhos,
Como se nada tivesse mudado em tanto tempo
Apesar de toda mudança que se teve.
Liberto estava de tantas insanidades,
De tantas correntes que prendiam a mente
Que me faziam detento da realidade
Que não passava de uma grande mentira.
Mas por que acreditar em uma grande mentira?
É o que sempre se pergunta...
Como se tudo fosse fácil de libertar
E estar satisfeito com todas as coisas.
No fim, volto a ser o mero priseineiro
Com a liberdade limitada...
Pelos próprios pensamentos e irrealidades,
Sim, das mentiras que foram consideradas verdades.