quarta-feira, 15 de abril de 2015

As sombras do Silêncio


As sombras do silêncio
Aparecem escondidos,
Mas sempre ao meu redor,
Sempre que estou na pior.

Essas sombras apenas ouvem
Gritos maldosos da minha alma
E de desespero do meu coração,
Sons que anseiam meu corpo.

Essas sombras também vêem
Minhas calmarias e revoltas
E as coisas da minha volta
Que minha mente deixa esquecer.

Sombras que estão sempre a aparecer
E apontar para nunca esquecer
Pelos sons mudos falados
E fatos vistos, mas nunca esquecidos.

Sombras que de dia e de noite
Aparecem e estão comigo.
As sombras do silêncio
Que levo como um amigo.

A oração de Caio por suas finanças

     Eu, Caio, juro por mim mesmo, por Deus e por meus pais e por minha amada filha que terei controle total sobre as minhas finanças, não me deixarei levar pelas dívidas (o que me causa desespero e ansiosidade, além de me comprometer com a justiça) e nem pelo consumismo; prometo não pegar empréstimos,  pois estes tem altos juros e comprometem o controle das finanças, mesmo em caso de altas dívidas; não mais me deixarei levar pelas oportunidades do crédito,  pois o mesmo é dinheiro que não tenho que gera juros contra mim e impede o controle total das contas a curto prazo (salvas raras exceções de compras grandes como exemplo casa e carro); não farei compras grandes sem uma boa entrada, para que eu possa pagar em menos tempo e com maior tranquilidade; não passarei do meu limite para que não tenha dívidas mais do que posso ter; não me deixarei levar pelo orgulho e/ou inveja em comprar produtos para me gabar (produtos esses que nem sempre tenha muita utilidade); farei compras mais a vista para que gaste apenas o que tenho disponível; pouparei no mínimo R$ 100,00 para que eu tenha um reserva e o mesmo seja gerado juros para mim (mesmo que sejam juros baixos) o mesmo não será usado a não ser em emergências ou compras grandes. Após fazer a conta dos meus gastos fixos,  separarei uma quantia para gastos de consumismo futeis ou não,  mas para o meu prazer, os mesmos nunca passarão de 50% do meu salário, em casos de gastos no mês maior do que separei para gastos de consumismo, diminuirei (descontarei) do mês seguinte dos gastos de consumismo, em casos de não gastar tudo, posso deixar para os gastos do mês seguinte,  mas darei preferência em deixar esse dinheiro na poupança junto com o dinheiro que não mexo. Farei o máximo para não deixar minha conta no abaixo de zero e por último, mas não menos importante, terei cautela nos gastos, paciência em juntar dinheiro e comprar a vista (para aproveitar descontos) além de não comprar na estréia onde o preço muitas vezes são mais altos (salvas exceções), analisarei a necessidade da compra e uso de um produto e, quando convir, farei investimentos (de preferência seguros) do meu dinheiro para que o mesmo gere mais dinheiro. Faço essas coisas não só por tranquilidade minha, mas por amor a minha filha, que depende de mim e necessitará da minha ajuda, mas em principal por mim para que eu possa estar tranquilo sempre e ter o que eu quero sem me comprometer. Esse é o juramento que faço sem postergar, para que eu possa olhar para frente em tranquilidade. Certo que cumprirei sem demora.

segunda-feira, 6 de abril de 2015

O império do rei sombrio


Quieto em seu canto
Silenciado por multidões
Apreciando o silêncio,
Violando os seus pensamentos.

O violento rei 
Que dominava seu mundo
Era sempre invadido
Por gritos surreais,

Sujeitos ileais
Que queriam o mundo dominar,
Se ao menos dessem atenção,
Se ao menos pudessem parar;

Se ao menos se importassem
Talvez não gritassem
E para ele estenderiam a mão,
O sombrio rei acalmaria o coração

Mas o que apenas se importavam
Era tentar dominar o rei,
Deixa-lo comum,
Um ser como outro qualquer

E isso tornava o rei mais sombrio,
O egoísmo necessário de cada um,
De tenta-lo transformar
Em um comum cidadão.

Sentimentos constantes
Totalmente inconstantes
Lembrava-se de todos
Mas não controlava nenhum

Sentimentos que silenciavam o rei
Em meio a todos que gritavam.
Assim, o rei ia mais fundo nas sombras
Sombras que o transformava em um comum

O dia que precisou, o rei estava só.